Foi com ameaças de morte forjadas, roupas rasgadas, lacres e até uso de tinta vermelha para simular sangue que um grupo de Florianópolis tentou extorquir uma família de Santa Cruz do Sul. O caso foi revelado nessa terça-feira (2) pela Polícia Civil de Santa Catarina. O alvo da quadrilha, formado por uma mulher e três homens, era fazer com que a família da mulher, de 29 anos, pagasse R$ 10 mil para que ela fosse libertada, simulando um sequestro.
Além de diversas mensagens contendo ameaças de morte, uma chamada de vídeo mostrando a refém amarrada, ensanguentada e sofrendo agressões. Em uma das chamadas, um dos homens disse “Tu que escolhe. São 5h10min, do dia 1º de novembro, se não brotar o dinheiro até às 6h10min, amanhã a senhora comemora o primeiro Finados dessa imundice”. Em outro áudio, a suposta vítima simula que está sofrendo agressões. “Não vai falar que é ele mesmo”, disse o homem, com som de tapas e gritos da gaúcha ao fundo.
Conforme a Polícia Civil, a intenção dos envolvidos era obter dinheiro para o uso de drogas. As investigações preliminares, em conjunto pelas Delegacias de Roubos e Antissequestro (DRAS) da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (DEIC) da Polícia Civil indicaram que a própria refém poderia estar praticando o crime, o que foi confirmado quando a mulher foi localizada em um motel, juntamente com outros três rapazes, em Florianópolis.
Ainda de acordo com a Polícia Civil, a própria mulher planejou extorquir familiares. Ela, que tem 29 anos e mora há dois na capital catarinense, e os três homens, que não tiveram as identidades divulgadas, foram presos em flagrante e autuados pelo crime de extorsão.
Fonte: Portal Arauto *Com informações do Grupo ND de Comunicação