AGENDA l “Água mole…

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“Água mole…

 …em pedra dura, tanto bate até que fura”.

         É público e notório que a frota de veículos que estão circulando na nossa Encruzilhada do Sul aumentou sensivelmente.

         Só não vê quem não quer.

         Cada vez mais fica difícil estacionar um carro no centro da cidade e nas ruas adjacentes, o que também é público e notório.

         Dia desses ainda falávamos que atravessar as vias preferenciais Ramiro Barcelos e Honório Carvalho, desde a rua Coronel Peixoto até a rua Barão do Amazonas, é quase um feito.

         Então a rua principal, no que compreende Avenida Rio Branco até a XV de Novembro, nem se fala.

         Bem que, para conforto dos proprietários de veículos e, principalmente para os pedestres, o executivo municipal poderia começar a pensar num projeto que contemplasse um conjunto de semáforos, no sentido de dar fluxo e segurança ao trânsito nestas vias.

         Chega de sermos conhecidos como o município de uma sinaleira só.

         Não pela chacota, mas sim pela necessidade de que já é premente esta providência.

         Para isso basta retirar os “antolhos”, levantar-se da cadeira e ir verificar “in loco” o que está acontecendo.

         Não é difícil e não dói.

         Enfim…

         Mas, como íamos dizendo, ou melhor, escrevendo…a frota de veículos na nossa Encruzilhada do Sul cresceu enormemente como em toda e qualquer cidade deste país, é bem verdade.

         E, por consequência disso, estacionar estes carros, passou a ser uma tarefa bastante complicada, principalmente no centro destas cidades, o que acontece aqui e não seríamos nós os diferentes.

         É claro e cristalino que o município, leia-se administração municipal, deveria agir rápida e competentemente sobre este assunto, coisa que parece não estar no radar desta daqui.

         Aliás, muito antes e pelo contrário.

         Houve por bem agir sim, mas para complicar muito mais o que já está difícil.

         Pode isso, Arnaldo?

         Não só pode, como já está acontecendo.

         Em outra oportunidade falávamos aqui sobre a “reserva de espaço” na frente de estabelecimentos comerciais, o que já é um absurdo, salvo naturalmente farmácias e postos de saúde, pronto-socorro, autoescola, Brigada Militar, Polícia Civil, Bombeiros, asilos, casa de saúde…

         Pois não é que em plena avenida principal, em frente a prefeitura existe um espaço reservado sei lá para quem, já de outros carnavais, quando a mesma prefeitura possui um estacionamento amplo logo ao lado?

         Que privilégio é esse que o prefeito e seus asseclas podem e que os munícipes não podem?

         E não para por aí, pois na rua Ramiro Barcelos, em frente a Secretaria de Educação, pasmem, está reservado para o estacionamento dos ônibus escolares…

         Sim, verdade verdadeira.

         Sei lá, mas na minha vã filosofia as regalias, privilégios, prerrogativas devem vir em primeiro lugar para os munícipes…que mude o executivo municipal e suas secretarias o “modus operandi” e, de lambuja, repensem os estacionamentos comerciais reservados.

“ A essência é que o foco do administrador público deve ser sempre o munícipe, jamais benesses políticas de qualquer natureza, para poucos.”