Nunca é tarde…

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Temos o cuidado de sempre fazer uma crítica construtiva, sem ofensas e, mais ainda, que seja sempre para somar, ao invés de criticar por criticar.

Quando notamos o problema, procuramos trazer a público, através desta coluna, que é para colocar o assunto em pauta com as discussões e opiniões pertinentes.

Já citei aqui, por diversas vezes, a história do bem-te-vi que, vendo a floresta em chamas, voava até um lago e, no seu bico trazia um mínimo de água…

Interpelado e gozado pelos outros animais, ouviu assim:

– De que adianta tu trazeres um mínimo de água em teu bico…?  Jamais vais apagar o fogo da floresta…

         Ao que o bem-te-vi respondeu:

– Estou fazendo a minha parte!

         Eu também estou fazendo a minha parte…

Continuemos.

Está mais do que provado que o estacionamento oblíquo na praça Ozy Teixeira, ali na frente da casa onde morava nossa quiçá homenageada, Professora Dione Teixeira Borges Moreira (vamos mudar o nome da biblioteca municipal e homenagear a professora Dione?), é inadequado, incômodo e muito estreito.

Sei que tentaram aproveitar ao máximo o espaço, é compreensível, no entanto, se torna uma missão quase impossível abrir a porta do carro para sair, sem bater no outro carro estacionado.

Tomemos como exemplo uma camionete Amarok/Volkswagen: largura de 1,94m e comprimento de 5,25m… neste caso sair de uma utilitária dessas é impossível, e, se abrir a porta, certamente baterá na porta do carro vizinho, é óbvio.

Dirão que são poucos os que possuem uma Amarok…também sei disso… foi apenas um exemplo para dimensionarem a largura de um veículo grande em um espaço mínimo, se é que entendem…

Mas, não é nem um e nem dois carros amassados durante o dia, são alguns os veículos danificados, infelizmente.

É claro que não é um enorme dano, é preciso que se diga, mas que causa observação e desvalorização na hora da venda, isso é notório.

Será que custaria muito refazer os cálculos da largura média dos veículos e repintar as faixas divisórias daquele estacionamento?

Aliás, e não sei se ali naquele estacionamento serviu de medida padrão, mas em outras ruas de estacionamento oblíquo, a reclamação é sempre a mesma: falta espaço seguro para abrir as portas dos carros.

Em apenas alguns centímetros a mais e o problema estaria solucionado, tenho certeza disso.

Talvez um ou dois lugares se perderia, mas deixaria os proprietários dos veículos mais tranquilos, até mesmo para estacionar e para sair, visto o exíguo espaço que existe.

Se houve um estudo mais apurado para determinar o espaço entre os carros, se existe uma tese acadêmica, se um “bambambam” estudado e letrado afirmou que tem que ser assim, me perdoem, mas existe aí um desvio, um equívoco crasso, um erro que se prova na prática e, refuta qualquer réplica.

Usar do bom senso, ter sensibilidade aos reclames de seus usuários, seria de muito bom alvitre.

Acredito, sinceramente, que houve um erro de cálculo, mas nada que não possa ser sanado, contudo, a boa vontade é algo que precisa ser exercitado.

Errar é humano, todo mundo diz isso, contudo, reconhecer o erro e reparar o que precisa ser reparado, vem de pessoas de bom senso.

         Pensem nisso…

 

“Utilius tarde quam nunquam.”