PAPO-RETO (Coluna de Opinião)

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O ABSURDO NÃO FOI O PÊNALTI

         Porque a meu ver, o pé de Alan Patrick, quando Kannemann se chocou com ele, estava na risca da grande área e a risca da grande área faz parte da área, portanto foi pênalti, tivesse tido VAR ou, como aconteceu, não tivesse tido VAR.

         Houve sim a infração…ponto pacífico.

         Aliás, do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense ainda não caiu a ficha de que precisa urgentemente qualificar a sua zaga, mesmo que Geromel e Kannemann tenham escrito as suas grandes histórias no clube, todavia o ciclo deles já venceu e é público e notório.

         Em outro lance, quando Aránguiz cometeu pênalti sobre André Henrique, o juiz Daronco se omitiu, é bem verdade, pois o jogador do Inter voluntariamente usou o braço na jogada para empurrar o atacante gremista.

         Provavelmente se desta feita houvesse o VAR, as coisas poderiam ter sido diferentes, sendo que a decisão da arbitragem ficou por conta de sua incompetência, clara e muito mais quando se fala neste Grenal sobre a disciplina dos jogadores.

         Ficou como não sendo um absurdo.

         Como também não ficou no campo do absurdo o lance anterior ao gol de Maurício, quando Bruno Henrique deu o bote sobre João Pedro e errou, pegando a perna do adversário.

         Se tivesse VAR, o lance seria analisado em seu todo, na sua origem e, provavelmente o gol tivesse sido anulado.

 Foi pelos critérios usados pela arbitragem que, no fim das contas prejudicou ao Grêmio, levantando as reclamações que serão encaminhadas à FGF, nesta segunda-feira (mas que não vai dar em nada, pois nunca dá), pela diretoria tricolor.

O que foi um absurdo, aconteceu extracampo.

Uma repórter (aqui não será citado o nome pela ética com que primamos em conduzir esta coluna), que foi orientada pela ACEG – Associação dos Cronistas Esportivos Gaúchos), fez um boletim de ocorrência na delegacia do Estádio Beira-Rio, contra um funcionário do Internacional (mascote Saci), por importunação sexual.

De acordo com esta repórter, o funcionário que se vestia de mascote do Inter, ficou incomodando-a durante todo o jogo, com gestos obscenos.

Mas, o pior aconteceu após o pênalti, quando da comemoração dos jogadores e mesmo que a repórter tenha se precavido e ficado longe dele, ele fez mais alguns gestos e abraçou-a com uma das mãos nas suas costas, levantou a máscara e deu-lhe um beijo, quase na boca – segundo relato no BO.

Tudo isso levou-a a uma crise de choro pela repulsa, nojo, asco e nervosismo em que a situação a colocou.

UM ABSURDO!

Que tem que ser devidamente apurado e, havendo a culpabilidade deste funcionário do Internacional, que seja exemplarmente punido sob todas as formas da lei.

Não é possível se admitir, em pleno século XXI, tais atitudes, sejam elas aonde for, ainda mais numa casa de espetáculos de cunho extremamente popular e com milhares de torcedores como testemunhas.

Através do “Papo-Reto”, fica aqui nossa solidariedade a esta profissional da imprensa gaúcha.

Que Deus a proteja e lhe dê forças suficientes para superar esta situação estapafúrdia dentro do Beira-Rio.