Eu já escrevi aqui e em outros lugares e o assunto este foi “esticado”, com a finalidade de que as ideias tenham seus méritos aplicados a quem de direito e de fato.
Foi um projeto que levado ao cabo, com todo o merecimento a quem está sendo homenageado, tenham seus idealizadores, seus nomes escritos na história da nossa querida Encruzilhada do Sul.
Novamente abordo o assunto sobre a biblioteca pública municipal, que hoje, traz o nome desta grande catedrática, Professora Dione Teixeira Borges Moreira.
Pois eu estou falando dos nomes de Clemente Mathucheski Neto, Coordenador Municipal de Cultura e a professora aposentada do Governo do Estado do Rio Grande do Sul, Marilene dos Santos Duarte, além de muitos e tantos outros que apoiaram a ideia…
Pois bem, vamos ao processo:
Escrevi, em uma das minhas crônicas sobre o assunto que muito me deixava inquieto, o que era prédios, praças, ruas aqui da nossa Encruzilhada do Sul (assim como provavelmente acontece em todos os outros municípios), com denominações de pessoas que seus habitantes nem sabiam quem eram.
E, que era preciso homenagear tanta gente desta terra, os quais mereciam a deferência, por seus trabalhos e atitudes que engrandeceram Encruzilhada do Sul.
Um exemplo clássico do que estou falando chama-se Alvarez Garcia Batistella.
Pois bem, entre os nomes desconhecidos, tive a certeza de que Gonçalves Ledo, ou melhor, Joaquim Gonçalves Ledo, que dava denominação a nossa Biblioteca Pública, ninguém o conhecia.
Vocês sabem quem foi Joaquim Gonçalves Ledo?
Apenas e tão somente um carioca que aos 14 anos mudou-se para estudar em Portugal, bacharelou-se em Coimbra e voltou ao Rio de Janeiro, entrando na política e lutou a favor da nossa independência.
Simples assim.
Qual a referência entre os nomes Gonçalves Ledo e Encruzilhada do Sul?
Quero crer que nenhuma.
Na minha opinião, naquele texto, dizia que era preciso homenagear alguém que tivesse raízes encruzilhadenses, com reconhecimento da nossa sociedade pelo seu trabalho e doação ao bem comum.
Uma de minhas leitoras, após fazer a sua apreciação do texto, não teve dúvidas e opinou pelo nome da Professora Dione Teixeira Borges Moreira, a ser referida na Biblioteca Pública Municipal, que foi a professora Marilene dos Santos Duarte.
Foi uma aprovação geral a sua postagem e aí está então as outras pessoas que também merecem o reconhecimento, além, naturalmente, do Coordenador Municipal de Cultura, Cuca Neto, que não teve dúvidas e nos bastidores, aprovou a sugestão e lutou para a realização do fato.
Assim, o Executivo Municipal, através da Secretaria Municipal da Educação encaminhou o projeto a Câmara de Vereadores, o qual foi aprovado, em reconhecimento público a uma grande personalidade encruzilhadense.
Assim, estamos dando “a Cesar o que é de Cesar”…para que na história, os nomes de Clemente Mathucheski Neto e a professora Marilene dos Santos Duarte, fiquem gravados, o que é de direito e de fato.
Pois eles merecem.
P.S.- Mais uma… quem sabe vamos abrir um café dentro da biblioteca…nada como ler um bom livro ou fazer uma pesquisa, com um cremoso capuccino…