Você consegue segurar a barra?

0
338

A G E N D A

Muitas coisas em nossas vidas exigem um tanto de equilíbrio.

Toda e qualquer emoção, seja qual ela for, triste ou alegre, pede de nós sobriedade, não restam dúvidas, contudo e é bem verdade, leva-se algum tempo para entrarmos em harmonia com nós mesmo.

Uma das coisas que mexem com o nosso íntimo, com as nossas surpresas, fortes agitações, é, por exemplo, um diagnóstico de doenças severas, a notícia de falecimento de um ente querido, dentre tantas outras que no momento não me ocorrem.

Como também o discurso de um formando, a alegria de uma aprovação no vestibular, uma megasena ou a conquista de um emprego.

“A vida é muito estranha: é preciso tristeza para saber o que é felicidade, o barulho para apreciar o silêncio…”

A gente se recolhe, quando na intimidade, e nossos pensamentos recorrem logo a essas emoções, não tem jeito…as respostas de que precisamos se encontram na linha do tempo…

O caso é: você consegue segurar a barra?

Os pensamentos…precisamos sim de uma grande quantidade de equilíbrio para que nada fuja aos nossos domínios, tanto de personalidade, como também das consequências emotivas.

Risos, gritos, prantos…impropérios, agressões, e até as vias de fato, contra a vida ou contra alguém próximo, que ali está para participar, ou do infortúnio ou da sua felicidade.

Uma coisa é a reação imediata e outra, mais profunda, está nos pensamentos, estáveis, ponderados ou não.

Para quem tem “treino”, a reação imediata a essas situações deixa-a tranquila, pois conhece a si mesmo e, portanto, sabe como deve agir, mesmo que o momento lhe traga uma enxurrada de tristezas ou alegrias.

É claro que o momento alegre é muito mais fácil de “acatar”, de reagir, ao passo que a profunda tristeza requer muito mais sensatez e nem sempre na “hora H”, temos equilíbrio o suficiente para encarar.

Nem todos nós possuímos a mesma reação, nem todos nós possuímos a grandeza de viver tais momentos e, desabamos em nossas fraquezas.

Não é raro, todavia, antes de enfrentarmos algum perrengue, requer que tenhamos um pouco de conhecimento de nossas reações., de nós mesmos.

Nos momentos alegres, é de praxe que nosso comportamento está sempre de acordo aos preceitos de convivência em nossa sociedade.

Num primeiro instante, e conhecendo nossas respostas, é preciso que afastemos em segundos os pensamentos negativos, para que eles não tenham a chance de transformarem-se em “doenças”.

Logo em seguida, as boas coisas, os bons ventos, as boas lembranças devem irrigar nossa mente, para que o apaziguamento do coração venha a estar presente.

Precisamos ter a coragem de enfrentar tudo aquilo que não está em nossas mãos, tudo aquilo que veio de infortúnios nesta vida e, nunca, nos deixar vencer pelas emoções e sentimentos negativos.

Saibam todos:

“O maior carrasco do homem é ele mesmo, e o mais injusto dos homens é aquele que não reconhece isso…”
Augusto Cury

Sejamos, pois, a vitalidade da vitória entre os percalços e não a escuridão da derrota.

Nas tristezas, que sempre enfrentemo-las com muita serenidade e parcimônia e, nas alegrias, que comemoremos com a determinação da felicidade que sempre buscamos.

Assim, você consegue segurar a barra…