Falando em Saúde

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SAÚDE

Antigamente a pessoa que não possuía nenhuma doença era considerada saudável. Em 1947 a Organização Mundial da Saúde (OMS) definiu saúde como UM ESTADO DE COMPLETO BEM-ESTAR FÍSICO, MENTAL E SOCIAL E NÃO APENAS A AUSÊNCIA DE DOENÇA. O Dia Nacional da Saúde é comemorado dia 08 de maio.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a saúde inclui o ambiente social e econômico, o ambiente físico e as características e comportamentos de cada pessoa. Em geral, o contexto em que um indivíduo vive é de grande importância na sua qualidade de vida e em seu estado de saúde. O ambiente social e econômico são fatores importantes que determinam o do estado de saúde das pessoas, sendo que as pessoas que tem mais estudo e mais dinheiro procuram e tem mais fácil acesso aos tratamentos e informações de prevenção. Geralmente, as pessoas que terminam o ensino superior têm maior probabilidade de conseguir um emprego melhor e, portanto, são menos propensas ao estresse em comparação com indivíduos com baixa escolaridade.

O Brasil passou por muitas mudanças no decorrer das últimas décadas, tais como no âmbito político, social e econômico. Com elas, grandes avanços ocorreram como a tecnologia e o desenvolvimento em procedimentos clínicos. No entanto, raízes ancoradas ao passado, como a exclusão social e a desigualdade de renda, permanecem atrasando setores importantes para a qualidade de vida da população, fazendo com que tenhamos de conviver com diversos problemas de saúde, principalmente os mais carentes.

A epidemiologia, ciência que estuda o processo saúde-doença em coletividades humanas, é imprescindível para estabelecer, com sucesso, ações que promovam a saúde permitindo, assim, um planejamento, organização e avaliação desses programas que serão desenvolvidos. Portanto, os levantamentos epidemiológicos são instrumentos de gestão com metodologia específica indispensável para medir a extensão e a distribuição de um problema ou agravo à saúde, tanto para efeitos biológicos como sociais das doenças em populações humanas.

Posteriormente à Segunda Guerra Mundial, o avanço da epidemiologia expandiu o campo de atuação para além das doenças infecciosas, permitindo estudar também as doenças não transmissíveis, no mesmo período em que essas doenças aumentaram consideravelmente sua importância. Estes estudos vieram complementar à observação clínica e à pesquisa laboratorial, formando um tripé sobre o qual se assentam conhecimentos utilizados para os programas de saúde, em suas mais diversas especialidades. Atualmente, o seu conceito não abrange somente problemas de saúde, mas também o acesso ao serviço e a qualidade de vida.