PRECISAMOS REAGIR
Não quero e nem vou entrar em polêmicas.
Apenas e tão somente vou ficar nos acontecimentos e que todos vocês viram e ouviram.
Pois bem, fica muito difícil falar em futebol neste momento e aqui no nosso Estado, devido as condições climáticas e os danos causados nas regiões afetadas, com tanta gente flagelada, com perdas totais na questão material e, até o presente momento, infelizmente, com dez mortes já oficializadas.
Triste, muito triste.
Todavia, mesmo que o Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense e seu treinador, Renato Portaluppi tenham estado no olho do furacão do futebol brasileiro, ainda assim, é preciso também falar das coisas erradas em nosso futebol.
Vamos e convenhamos, ele (Portaluppi), estava totalmente certo em sua atitude, pois o que está provado e comprovado e, inclusive por áudio do VAR, que uma pessoa que nada tinha que estar dentro das quatro linhas daquele estádio, quando da partida entre Bahia X Grêmio, sem função nenhuma ali, expulsou sem ter alguma autoridade (dedurou ao árbitro da partida, que acatou a informação ilegalmente), um jogador do banco de reservas do Tricolor Gaúcho.
Uma vergonha para o futebol brasileiro, aliás, é uma vergonha o quadro de árbitros deste nosso país, como muitas coisas que a gente enxerga e somos impotentes para fazer algo ao contrário, assim como também as autoridades políticas devem começar, urgentemente, a agir no combate aos intempéries do clima, com atitudes de proteção à sociedade gaúcha.
O que vai acontecer com esta total ilegalidade, o que vai acontecer com esta pessoa que lá estava e sem nenhuma autoridade, o que vai acontecer como árbitro da partida que acatou a informação…não se sabe, mas, é possível que nada, absolutamente nada aconteça e o caso caia no esquecimento, mas, no caso das enchentes e dos desabrigados, NÃO, ISSO NÃO!
Renato Portaluppi, o centro de acusações indevidas, é sim o grande protagonista no levantamento das suspeitas e quem sabe até uma grande investigação (CPI no Congresso Nacional?) no caso das arbitragens por este país afora.
Ah, e, diga-se de passagem, a imprensa especializada, ao invés de gritar, espernear, dedurar, ao que tudo tem acontecido, ao contrário, são “uns gatinhos manhosos em cima de um saco de farinha, num armazém de campanha, ao sol” = NADA FAZEM!
São incompetentes ou coniventes, pois com nada se indignam, a não ser um ou dois jornalistas que, tendo o seu lado clubístico declarado, por si só e mesmo contra aos seus “donos”, abrem o apito.
Corajosos.
A imprensa brasileira especializada é sim um “cordeirinho”.
Inócua, inodora, insípida e não cristalina.
Uma lástima.
Porém, para fazer a cobertura sobre a infelicidade dos desabrigados nas enchentes, isso sim é pauta para vinte e quatro horas por dia, quando apenas e tão somente deveriam dar ênfase nas alertas sobre as providências que estão sendo tomadas pelo governo do Estado e da sociedade em si (abrigo, alimentos, água, roupas, deslocamentos, estradas…)
É uma lástima a nossa situação aqui no Estado, referente as enchentes que estão ocorrendo e, infelizmente, de acordo com pesquisadores, cientistas, estudiosos em climatologia, o Estado do Rio Grande do Sul já está num quadro de fenômenos climáticos que serão corriqueiros daqui para frente e, assim, desse jeito.
O que precisa ser feito?
Conforme eles mesmo dizem, nós gaúchos, os governos advindos, a sociedade em si, precisam adaptar-se aos novos tempos, com políticas e atitudes que possam amenizar os efeitos destas desestabilidades climáticas, que irão ocasionar tempestades, enchentes, deslizamentos e tudo isso que, infelizmente, já faz parte desde o ano passado, das nossas vidas.
Precisamos reagir!