Está dado.
As urnas neste segundo turno e em todo o Brasil disseram, bem claramente, como é que as coisas devem ser na política, ou seja: basta de extremismos.
A ano de 2026 é também de eleições, não esqueçamos.
Sejamos práticos e coerentes com os resultados e o recado dado pelos brasileiros que foram às urnas.
Dois do maiores, ao menos se consideram, líderes políticos deste país foram derrotados nas urnas no dia de domingo p.p., e quem surgiu como o grande vencedor, quer queiram ou não, foi Gilberto Kassab, presidente do PSD que, emplacou no primeiro turno 876 prefeitos, e também foi o maior vencedor no segundo turno, pois a legenda venceu nove das dez disputas em que concorreu.
O PL era a legenda com mais prefeituras em jogo, mas elegeu apenas seis dos 22 candidatos e, em segundo com o número de candidatos, o PT, de 13 possíveis vitórias, angariou apenas 4 eleitos.
Também é verdade que as “ideologias” de esquerda sucumbiram, fracassaram e, em franco crescimento a centro-direita brasileira vem surgindo fortemente, todavia, seu grande “renascentista”, digamos assim, houve por bem, ou por vaidade, medir forças com seus possíveis aliados para as eleições de 2026, e foi derrotado em muitas delas.
Prova disso está na cidade de Goiás.
E o que se tem como lição de tudo isso?
As eleições de 2026.
Se não houver uma “paz” na centro-direita, após cicatrizarem suas feridas, as quais foram, vamos ser francos, demasiadamente inúteis, algo de diferente poderá ocorrer de tudo isso, e que as urnas deste pleito deixou como possível caminho.
À esquerda deverá, além de rever as suas diretrizes, mudar os seus conceitos e o seu jeito de tratar a política no nosso país.
Haverá sim, de desejar que isso aconteça (vaidades e ranços no lado de lá), não sejamos tão simplórios assim, pois que deste jeito, a divisão da centro-direita iria enfraquecer bastante aos possíveis ajuntamentos (federações políticas), as alianças, para buscarem as suas eleições e, vejam, são muitas: deputado estadual, governador, deputado federal, senador e Presidente da República.
Mas, voltemos…o que tudo isso nos fala, então, é a fragilidade tanto do PL quanto do PT, pois que estão nas limitações quanto a transferência de votos, onde provavelmente se resume ao fim e ao cabo, no extremismo, o radicalismo que afugentou aos eleitores e que nos diz que não querem mais este tipo de política no país.
O amor visceral ao extremismo, desde que nasceu lá atrás, nos idos anos do nascimento do radicalismo, névoa que levou um tempo, hoje, estamos vendo que está amplamente rejeitado.
O que os partido políticos e seus componentes vão fazer, não sei, mas o que o povo disse, além de não estar mais contente com a política nacional e com os políticos que andam por aí, através da enorme abstenção, votos brancos e nulos, isto está claro, cristalino e só não vê quem não quer…vive no extremismo vão, fútil e não estimado por quem votou nestas eleições.
Recado dado.
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Cismas – Coluna de Opinião