Você sabe quem foi Gonçalves Ledo?
“Joaquim Gonçalves Ledo (Rio de Janeiro, 11 de dezembro de 1781 — Fazenda do Sumidouro, Cachoeiras de Macacu, 19 de maio de 1847) foi um jornalista e político brasileiro.
O primogênito do comerciante Antônio Gonçalves Ledo e de D. Maria dos Reis Ledo, era irmão de Custódio Gonçalves Ledo. Aos 14 anos, mudou-se do Brasil para estudar em Portugal e entrou na Maçonaria.
Retornou ao Rio de Janeiro em 1808 para assumir os negócios da família. Continuou na Maçonaria e ingressou na política, lutando a favor da independência. Tornou-se adversário de José Bonifácio de Andrada e Silva.
Considerado um dos articuladores da Independência do Brasil, foi um dos responsáveis pelo Dia do Fico e pela convocação da Assembleia Constituinte de 1822.
Casou-se com Ana Carolina de Araújo em 1833.
Ledo foi procurador e deputado provincial do Rio de Janeiro até 1834, quando abandonou a política e a maçonaria para viver em sua fazenda em Cachoeiras de Macacu, onde morreu aos 66 anos de idade.” (Wikipédia).
Pois eu também não sabia e, acredito que a grande maioria dos encruzilhadenses também não sabem.
Muitos hão de dizer que é ignorância ou desleixo, contudo, a verdade é que este personagem não nos diz muita coisa e a prova está nestas poucas linhas de sua biografia.
Cá no nosso Rio Grande do Sul, terras longínquas da Corte de 1808 e, mais ainda após a morte deste procurador e deputado provincial, haveremos de admitir que a sua história está muito mais restrita ao centro do país, mesmo que tenha sido personagem articulador da Independência do Brasil, fato que não devemos, em hipótese alguma, negar.
Fica evidente que para algumas outras pessoas, a denominação se torna importante, principalmente para quem sugeriu o seu nome, Gonçalves Ledo, para o Biblioteca Municipal de Encruzilhada do Sul.
Bons motivos devem ter havidos…e a homenagem foi feita.
Ponto.
Recentemente, e em conversa com certo amigo, debatemos este assunto, ou seja, as homenagens que foram prestadas nas denominações de ruas, de logradouros públicos, entre outros.
Sentimos a falta de um maior apreço a nossa gente.
A exemplo disso, citamos em uma crônica recente, a falta de um logradouro público com o nome do nosso saudoso amigo e, responsável por tanta coisa de fundamento para a nossa Encruzilhada do Sul, chamado de Alvarez Garcia Batistella.
E, assim como o Batistella, outros tantos são merecedores de nossas considerações, no entanto, essas denominações/homenagens fogem de nossas alçadas.
Quando muito, podemos apenas sugerir.
E é o que fazemos nestas poucas linhas, quando instilamos a mudança do nome da nossa Biblioteca Pública Municipal, denominando-a com o nome de um encruzilhadense, personalidade esta relacionada com a cultura de nosso município.
Existem tantos… tantos são os merecedores, que fica até difícil escolher um nome, mas, é uma tarefa prazerosa e recompensadora.
Pensem nisso…
Fica nossa sugestão para a apreciação de toda a comunidade.
“O jornalismo é mais importante quando levanta questões, do que quando resolve.” Adaptado/Belchior