Antes de qualquer opinião, julgamento ou dissonância, lembrem-se: toda a regra possui exceções.
Um prezado amigo (não solicitei autorização para publicar o seu nome) postou uma mensagem no Facebook, inclusive comentado por outro dileto parceiro, com citação sobre as pessoas que detêm o poder ou almejam o poder…
Algo sobre Maquiavel. Sabem quem foi?
Pois foi um filósofo, historiador, poeta, diplomata e músico florentino, portanto italiano, que é reconhecido como fundador do pensamento e da ciência política moderna, nascido em Florença em 03 de maio de 1469, tendo falecido em 21 de junho de 1527.
E, dentre as muitas obras, escreveu sobre o Estado e o governo como realmente são, e não como deveriam ser. (Dados extraídos da Wikipédia)
Aliás, as intervenções deste amigo nas redes sociais, não de Maquiavel, pois é óbvio que naquele tempo as redes sociais limitavam-se aos corredores dos palácios e castelos, mas deste amigo, são sempre oportunas e filosóficas.
Eu sempre as aprecio.
E, dentro daquela ótica, resolvi por bem me manifestar, donde expressei a necessidade de que temos, urgentemente, de levantar um grande debate, mas, somente com pessoas de princípios, que não carreguem ódios, que sejam compreensivas, que aceitem o contraditório e, que não queiram ser detentoras intransigentes das suas convicções.
Enfim, que passem longe, muito longe de radicalismos e preferências inflexíveis.
Que queiram apenas participar de um debate para que se atinja, com muita serenidade, caminhos que nos afastem de um sistema sórdido e totalmente contaminado pela desonestidade, pela já arraigada condição de primar pelas prerrogativas e vantagens que a “profissão”, pretensamente nos tempos de hoje, abarca.
Precisamos intervir enquanto existe tempo para tanto, visto que as eleições, as quais se prenunciam polarizadas, radicais, e, muito beligerantes, tomem um lugar que não lhes pertence, pelo simples motivo que tais prerrogativas não são nada bem-vindas, enquanto se sabe da índole do nosso povo brasileiro.
Sim, falamos da política e dos políticos brasileiros que andam por aí.
Dias atrás publiquei em minha página, CleanVox, uma citação de Thyago, que dizia o seguinte: “Duas coisas são completamente antagônicas: altruísmo e políticos”.
E são, ao menos na minha ótica.
Isto gerou um comentário dando conta de que deveríamos participar mais da política, de procurar militar em partidos políticos, escolhendo aquele que mais se identificasse com os nossos ideais e, de lambuja, entendê-los e não denegrir a imagem de tais cidadãos.
Como diria um amigo meu, quando o médico lhe disse que deveria emagrecer no mínimo 15 kg: – Impossível!
Esta política que aí está e seus atores, sempre salientando que toda a regra possui exceções, como já disse no início, de muito tempo estão mergulhados num atascadeiro sem fim, reprofundados na chafurda de conluios, corrupções e desmandos, surfam nas ondas dos privilégios e mordomias, e são sectários vorazes da “Lei de Gerson”.
Ideais? Passam, esses “profissionais da política” longe, muito longe desse tema, como desejo e mais ainda como prática, assim como os partidos políticos também, ao que é inversamente proporcional quando o assunto é Fundo Eleitoral e Emendas, donde abastecem seus currais, extraindo daí, com muita facilidade, o voto que vai reelegê-los.
A hipocrisia, a dissimulação, a insinceridade destes protagonistas é algo incomensurável, desmedido e de uma abjeção descomedida.
Precisamos, os cidadão de bem, que carregam consigo a honestidade e o desejo do bem comum, levantar estas questões antes que o mal recaia novamente sobre o povo tupiniquim.
Este diálogo se faz improrrogável, iminente, inadiável…
Precisamos conversar!