Ao final do inquérito, a Polícia Federal apontou o envolvimento de 33 pessoas pela participação nos eventos criminais, indiciadas por corrupção, organização criminosa, lavagem de dinheiro, estelionato e fraude à licitação, conforme a participação individual de cada investigado. A partir da deflagração da Operação Camilo, cinco funcionário públicos foram afastados das funções.
A análise e o rastreamento financeiro dos recursos da organização criminosa possibilitaram o bloqueio judicial de 11 imóveis, 31 veículos, valores depositados contas bancárias e apreendidos em espécie durante a operação, totalizando aproximadamente 11 milhões de reais.
A Operação Camilo foi deflagrada em 27 de maio de 2020 pela Força-Tarefa integrada pela Polícia Federal, Controladoria Geral da União, Tribunal de Contas do Rio Grande do Sul, Ministério Público Federal e Ministério Público do Rio Grande do Sul para apurar o desvio de recursos públicos federais e estaduais pela Organização Social responsável pela gestão do Hospital Regional do Vale do Rio Pardo.
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