Rio Grande do Sul supera patamar pré-pandemia na realização de mamografias

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Após dois anos de redução, em 2022 o Rio Grande do Sul superou o patamar pré-pandemia de mamografias realizadas por mulheres adultas. Entre janeiro e julho deste ano, o número médio de exames em mulheres adultas no Estado por mês foi de 19.082, aumento de 8,2% em relação a 2019, que registrou 17.631 mamografias mensais. A elevação ocorre após as quedas observadas em 2020 e 2021, afetados pelo impacto das repercussões da pandemia da Covid-19, anos que tiveram um número médio mensal de 12.145 e 16.000 mamografias realizadas, respectivamente.

A redução em 2020 em relação com o ano pré-pandemia chegou a 31,1% e em 2021, na mesma comparação, a queda foi de 9,3%. Os dados sobre a realização de mamografias no RS fazem parte do estudo “Câncer de mama: mamografias durante a pandemia de covid-19 no Rio Grande do Sul (2020-2022)” divulgado nesta quarta-feira (26) pelo Departamento de Economia e Estatística, vinculado à Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (DEE/SPGG).

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O material, elaborado pela pesquisadora Marilyn Agranonik, usa dos dados disponíveis no Sistema de Informações de Câncer (SISCAN) do Departamento de Informática do SUS (DataSUS) – vinculado ao Ministério da Saúde, e mostra ainda os números de exames por faixa etária, a periodicidade na realização das mamografias e traz a comparação com os dados do Brasil. O SISCAN foi escolhido como fonte de dados por incluir informações que não estão presentes em outras bases de dados do DATASUS, como tipo de mamografia, periodicidade e tempo entre solicitação e resultado do exame.

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No país, entre janeiro e julho de 2022, foram realizadas 251.049 mamografias por mês, número ainda 1,6% abaixo da média de 2019, que foi de 255.163 exames. Em 2020, a queda no Brasil chegou a 39,1% e, em 2021, de 12,7%, sempre comparados com o último ano pré-pandemia da Covid-19.

“Com a chegada da pandemia de covid-19 no Brasil, em março de 2020, diversas rotinas dos serviços de saúde foram modificadas. Avaliar os dados sobre a realização de mamografias diante deste cenário é fundamental para orientar políticas públicas que contribuam para uma detecção precoce do câncer de mama, possibilitando maiores chances de cura”, destaca Marilyn.

Fonte: Portal Arauto