Fim de ano, ano novo.
A vida caminha de pouco em pouco, como caminha da mesma forma o mundo todo. Aos poucos a população aumenta, e nem tão aos poucos assim. Aos poucos vamos poluindo tudo, transformando o mundo, de um jardim cheio de vida de tudo quanto é tipo, em um mundo de coisas esquisitas. De um dia para outro, ou de um ano para outro, quase não se nota diferença, mas quando se olha como era há uns vinte anos atrás, os cabelos ficam em pé.
De dia a dia, as maquinas substituem os humanos em tudo. O que significa que cada vez o emprego é mais difícil. E requer mais preparo, porque só mesmo o que precisa de muita engenhosidade as máquinas não conseguem fazer.
E agora? Como é que faz, se a cada dia nasce mais gente, mas essa gente vai encontrar um mundo em que as maquinas dominam? Como será o sustento das pessoas? E nesse mundo em que as maquinas fazem tudo, o que as pessoas farão? O ser humano é criativo, habilidoso, tem necessidade de fazer coisas. Mas cada vez tem menos o que fazer.
O mundo é esquisito. Muito esquisito.
Paciência. Tem muito problema, mas já que tudo se volta para ano isso ano aquilo, então ano que vem a gente pensa nisso. Porque fim de ano é fim de ano. Hora de encontrar aqueles que se ama, tomar uma cerveja, comer alguma coisa boa. Relembrar os bons tempos, e os maus também. Contar umas piadas, abraçar e beijar.
E principalmente festejar a vida. Estar vivo.
Desejo a todos felicidades nesse fim de ano.