AGENDA

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MISCELÂNEA hcarretta.blogspot.com

VOLTAMOS

                                                                          Beto Carretta

        Sinceramente?

        Me falta espaço para escrever.

        Não somente quatro livros já publicados e na metade do quinto, não só minhas três colunas no Jornal 19 de Julho – Agenda, Cismas e Papo Reto -, e tantas outras crônicas escritas ao vento…minha vontade é sempre e cada vez mais estar ao lados das letras, das palavras e, por isso eu digo: me falta espaço para escrever.

        Vou, novamente em busca dos meus horizontes.

        Voltaire já preconizou: “A escrita é a pintura da voz”.

        Escrever é uma maneira de filosofar, de manifestar opiniões, de expressar pensamentos, é uma maneira de partilhar nossos sentimentos.

        Escrever permite que a alma da gente se manifeste, que nossas ideias ganhem vida e que as nossas emoções sejam compartilhadas.

        Sim, está muito claro em mim…o destino a que me dedico são os leitores e eles é quem podem avaliar “as minhas vozes” que, vez por outra podem estar desafinadas, por irem de encontro as desafeições de algumas da suas interpretações, todavia o intuito é sempre e cada vez mais afagar o outro lado das palavras escritas e publicadas.

        E, por isso é que estou voltando a este meu “antigo” espaço, meu “hcarretta.blogspot.com”, a “Miscelânea”, que foi por este tempo abandonado, muito mais pela falta de “audiência”, do que por outro motivo.

        Mas, volto a dizer: eu sinto falta de mais espaços para escrever!

        E, em sendo assim, cá estou novamente, mesmo que sejam poucos os “seguidores”, mesmo que a minha querida “Miscelânea” tenha sido névoas perante aos meus pretensos interlocutores e, sabe-se lá se não vou continuar na penumbra, desconhecido…não importa…eu amo escrever!

        É meu grande desejo, minha sempre vontade, meu hobby, meu tempo, muito embora já ele, o tempo restante, não seja tanto assim e, muito mais do que naturalmente se quer.

        Sinto-me o “criador” por ao menos tentar dar vida aos pensamentos, transformar ideias em palavras, ter a intrepidez, a ousadia de conectar-me através da linguagem.

        Pessoal e universalmente.

        Vamos em frente, sempre escrevendo e com toda a certeza, pois assim nos disse Virginia Woolf: “Escrever é que é o verdadeiro prazer; ser lido é um prazer superficial.”