Neste momento em que você começar a ler esta coluna, o Aeroporto Salgado Filho já deve ter presenciado, mais uma vez, a consagração de um eterno ídolo tricolor, Renato Portaluppi.
O Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense, novamente lança mão de seu maior patrimônio humano, com toda a certeza, para tentar equilibrar sua tosca participação da Série B do Campeonato Brasileiro.
A pífia atuação de seu departamento de futebol, jogadores e de seus dirigentes levou a este caminho, pois que corria, e ainda corre o risco de não conseguir seu maior intento deste ano, que é voltar para a divisão da elite do nosso futebol.
Uma sucessão de erros infantis, com contratações, sejam jogadores, treinadores, assessores, até mesmo o departamento médico, pois ainda a torcida não consegue digerir as seguidas lesões, por exemplo de Ferreirinha, tornaram os vestiários gremista em um caos.
Se quiserem chamar o Renato de “salvador da pátria”, por mais uma vez, que assim seja.
Lembrem-se que o Grêmio por muitos anos estava na fila sem conseguir nenhum título sequer.
Quando Renato chegou lá em 2016, sacou o Tricolor Gaúcho desta fila e, com sua liderança deu títulos que a torcida jamais imaginava, visto a “secura” de tantos e tantos anos.
É bom relembrar que outros tantos ainda estão nesta fila…
E hoje, esta mesma torcida recebe de volta o seu maior ídolo, com a nítida sensação de que as coisas na Arena comecem a mudar já na próxima embate.
Renato tem uma aura incrível e, com sua presença consegue mudar o ânimo de uma torcida inteira, consegue motivar seus jogadores, mesmo aqueles que já se sentem desprestigiados, angaria respeito e crédito ao seu trabalho.
Sempre foi assim, salvo quando algum mal-intencionado dirigente, pensando ser maior que até mesmo este ídolo, resolve na madrugada, sorrateira e covardemente, convencer um presidente já desacreditado, que o melhor caminho era demitir Renato.
Mais ainda, e pessoalmente vai até ao hotel onde Renato encontrava-se convalescendo da covid-19, e comunica-o que ele está fora dos planos do Grêmio.
Deu no que deu.
Um erro crasso que levou o Tricolor não só cair de divisão, mas também a uma tempestade de chuvas, pedras e trovoadas na já tão malfadada caminhada dentro da Série B.
Ah, mas o Grêmio ainda está dentro do G4…sim está, mas até hoje ainda não convenceu ao seu torcedor e aqueles mais afeitos ao esporte bretão…
Aliás está no G4, mesmo que seja um plantel com a folha de pagamento ao redor de R$ 10 milhões, a maior folha de pagamento da Séria B, contudo e verdadeiramente os proprietários destes holerites até hoje não conseguiram convencer, nem a torcida e nem a crônica esportiva.
É óbvio e ululante.
O Grêmio só está onde está pela “escassez de futebol” de seus adversários, nada mais do que isso.
Nunca na história do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense houve uma administração ineficaz, incompetente, errática e sem vontade como essa…que contaminou o vestiário e jogou esta gloriosa entidade nos braços do ridículo.
Inábeis, insuficientes e imperitos.
Seja bem-vindo Renato Portaluppi, sucesso por todo o sempre, pois aqui tu não pedes, tu mandas.
Ídolo é ídolo, imortal é imortal.
Adelante Grêmio!!!
