Ainda é a melhor fonte

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– Alô?
– Sim, pois não…
– Com que estou falando?
– Aqui é o fulano de tal…
– Aqui é da central de segurança de seu cartão de crédito e queremos confirmar sua compra em tal loja, de R$ 2.037,44…por obséquio informe para nós o número de seu cartão de crédito, a senha, o código de segurança, o número de sua carteira de identidade, CPF, nome do pai, da mãe, da esposa, da filha…netos…
Pois é… hoje em dia tudo o que está por aí, seja em comunicação visual ou oral, principalmente via Graham Bell, antes de tudo e mais nada, é preciso conferir, pesquisar, conversar…
O que trouxemos no preâmbulo desta matéria são os inúmeros golpes que acontecem via telefone, seja convencional ou celular, e que, acreditem ou não, normalmente atingem seus objetivos.
Não é por falta de avisos, de alertas, de informações, todavia existe sempre aquele momento de bobeira e, muitas pessoas “dão mole”, e os prejuízos acontecem.
Precisamos aqui salientar que a lábia dos golpistas é de um convencimento fora do comum e, treinados que são, possuem a grande habilidade de enganar as pessoas tranquilamente.
E isto também acontece nas redes sociais, em profusão.
Todos os dias, todas as horas e minutos está ali no seu Facebook, por exemplo, propaganda de produtos que “saltam aos olhos” de maravilhosos e com um preço estupidamente acessível.
Ainda dias desses apareceu uma oferta de 6 garrafas de um vinho de grande gabarito e que uma unidade está aí no comércio em torno de R$ 120,00, na oferta na rede social por apenas e tão somente R$ 179,00. Seis garrafas… se a pessoa não sabe que uma unidade custa o valor de R$ 120,00, acredita que 6 unidades por R$ 179,00 é uma grande barbada, ainda mais com o gabarito deste vinho.
E assim caminha a humanidade…
Tudo o que se nos apresenta nestes moldes, ou seja, a comunicação via oral ou visual nos dias de hoje, com absoluta certeza precisam ser conferidas, analisadas, pesquisadas, sem sombra de dúvidas, no intuito de não sermos enganados.
E aqui quero salientar sobre as notícias que rolam por aí, sejam elas escritas ou faladas, nos assuntos que estão em nossos cotidianos: não acreditem!
Sim, num primeiro momento não acreditem e, procurem a fonte, procurem saber de onde veio, quem disse, como disse e porque disse.
Estamos vivendo num mundo de informações “no ar”, duvidosas e que nos deixam incertos ao propagar aquilo que nos foi informado. No entanto, fica aqui uma certeza: os jornais, escritos ou falados (aqui vocês vão “balançar” por causa das tendências e “lados” da imprensa”, sei disso…) são as melhores fontes de informação de que nós temos em nossas mãos, ou olhos.
Acredito, guardada as proporções, na seriedade daqueles que possuem a responsabilidade de veicular as notícias em nosso dia a dia e, por uma questão de sobriedade e confiabilidade nas fontes de informações, é que podemos assentir, com eles, as informações propagadas.
Todavia, o filtro está em sua consciência e conhecimento.
“A dúvida é o princípio da sabedoria”
Aristóteles