Atenção, gaúchos e gaúchas de todas as querências!

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Tenho escrito por aqui, tenho dito, tenho conversado com muitas e tantas pessoas ao meu redor de que, sobejamente, as coisas precisam urgentemente serem modificadas. E, que sejam eternas enquanto durem.

        Pois fui à luta e busquei dados em pesquisa que fiz, trazendo-lhes as seguintes informações ( dados do Censo de 2002):

– 14,1% dos moradores do estado têm 65 anos ou mais, o maior percentual do país.

– a população com 60 anos ou mais representa 18,6% do total, enquanto crianças de 0 a 14 anos correspondem a 17,5%.

– o índice de envelhecimento (número de idosos para cada 100 crianças) no RS é de 115, o mais alto do Brasil.

– entre 2010 e 2021, o índice de envelhecimento no estado cresceu 74%.

– a idade mediana dos gaúchos passou de 32,6 anos em 2010 para 37,1 anos em 2021, com projeção de atingir 47,8 anos até 2060. (dados extraídos do ChatGPT)

        Sim, como vocês podem ver, a população do Estado do Rio Grande do Sul está envelhecendo significativamente, sendo atualmente o estado brasileiro com a maior proporção de idosos e, isto implica em muitas e muitas políticas a serem devidamente implementadas, o que não se está observando.

        Encruzilhada do Sul-RS, é natural, está dentro deste contexto e, é preciso enfrentar os desafios e as novas implicações de que tudo isso traz, como a pressão sobre os sistemas de saúde, necessidade de políticas públicas voltadas para o cuidado e bem-estar dos idosos, como também um grande impacto na força de trabalho e economia local.

        Tudo isso exige um bom planejamento e ações estratégicas para garantir qualidade de vida à população idosa e, a sustentabilidade da máquina pública, pois que implica e em muito, também, na mão-de-obra.

        Tanto é verdade que a questão da previdência, com o envelhecimento da mão-de-obra, logo adiante, vai trazer graves consequências, pois se diminui a contribuição, naturalmente, vai faltar fundos necessários para o devido ressarcimento às aposentadorias. (Este é um belo assunto para uma próxima coluna)

        Num outro momento e, apenas citando uma das adversidades (apenas uma crítica construtiva) aqui na nossa cidade e na rua principal, é a falta grave de não existir muito mais estacionamentos demarcados para os idosos (exceto farmácias e estacionamentos privativos/supermercados, por exemplo), ainda mais que a “faixa amarela” em frente aos comércios sabe-se que é um real transtorno para esta camada social.

        Atentar para as políticas públicas/sociais em nosso município devido ao já provado envelhecimento da nossa população, requer um grande carinho e muita atenção, visto que é a próxima estação neste trem da vida, logo ali na frente.

Ame, respeite e admire os idosos, pois se você tiver sorte, mas muita sorte mesmo, um dia poderá ser um.

Cássio Magalhães

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CISMAS

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