CISMAS

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A SAUDADE DE QUEM SE FOI…

         …é uma das piores fases que passamos, todos nós, na vida, se, por acaso, você nutre algum bom sentimento a esse alguém…

         Perder um ente querido, um amigo, uma pessoa que lhe foi imprescindível, não é nada fácil.

         Como também não é nada prazeroso um articulista abordar tal tema, todavia existem muitas teorias sobre o título desta crônica, que muitos não concordam, e nós trouxemos à baila.

         Perder, durante a nossa caminhada, um ser que lhe foi muito querido, nos traz grandes amarguras, provocam muitas saudades, e, naqueles momentos logo após o desencarne, a dor é muito grande, isso é verdade.

         Alguém por aí já disse que a saudade de quem se foi para sempre, é uma das provas da vida mais difícil que vivemos, e disso ninguém tem nenhuma dúvida.

         Não é nada fácil.

         A convivência diária, se por acaso teria sido ou, mesmo que a privança não fosse tão constante assim, mas o amor, a amizade, o carinho sempre estivesse presente neste relacionamento, não deixa dúvidas de que a separação natural, pois a morte é um caminho do qual não temos “administração”, nos traz grandes tristezas.

         A ausência é um vazio.

         E, compor isso dos dias para frente ao desditoso fato, caminhar o caminho que ainda nos resta sem a companhia daqueles que nos foram caros, é doído.

         Só o tempo pode amenizar a dor

         Sim, também é uma grande verdade, todavia vejam que a terminologia, a definição, o entendimento é de que o tempo somente irá amenizar a dor, e nada mais do que isso.

         Aí está ao que estamos querendo oferecer neste singelo, porém sóbrio texto.

         As teorias existem, mas vivenciar tais momentos dão a compreensão de que nem sempre, as coisas acontecem como o papel aceita, ou seja, de que o tempo é a grande solução do vazio que ficou, é a solução do tudo.

         Tal generalidade está um tanto quanto afastada daquele sentimento que denominamos como “luto”, e sabem por quê?

         Porque o tempo pode sim amenizar a dor que sentimos, todavia, esta dor nunca terá fim.

         É o que já dissemos, “a ausência é um vazio”, e, dificilmente este vazio será amenizado com o tempo, pois quem não está mais junto de nós, deixou a saudade e a dor da sua absência, pouquidade, da sua carência em nossos convívios.

         Então, juntando-se a tudo isso, como sinopse, lá está a definição que trago para vocês, dos ensinamentos que as leituras nos trazem e nos inspiram a contribuir (modestamente), da vida de cada um que nos empresta a gentileza de ler-nos:

Eis: 

“A saudade de quem se foi para sempre é uma das provas mais difíceis da vida.

Só o tempo pode amenizar a dor, mas nunca terá fim”.        

         Isso é o tudo que tentamos argumentar; simples assim.