CISMAS l Capital Nacional do Azeite de Oliva Parte II

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        As coisas não saíram como era o esperado.

        Cismei com este assunto e, por isso, voltei.

        Nem tudo acontece como a gente quer e se deseja…parafraseando nosso grande e popular amigo, Nabuco.

        Como eu gostaria de voltar a abordar este assunto neste espaço com boas notícias, mas as informações que nos chegam não são nada alvissareiras.

        Provavelmente o Projeto de Lei nr. 2.080, de 2021 tenha sido arquivado, e, tomara que não definitivamente.

        Por motivos de falta de embasamento ao pleito, ou seja, documentos comprobatórios em anexo que justificariam nossas totais condições de abarcar este título e, num segundo momento, decurso de prazo para apresentação do recurso ao projeto, estamos na iminência de perder o título de: “Encruzilhada do Sul, A Capital Nacional do Azeite de Oliva”.

        Importante?

        Assaz importante, razões estas já citadas no espaço “Agenda”, de segunda-feira, dia 23/05/2022, neste jornal.

        “O custo do cuidado é sempre menor que o custo do reparo.”

        A partir desta notícia, como dissemos aqui no Sul, “me caiu os butiás do bolso”.

        Ventos que sopram do outro lado, nos dizem que agora já não é mais só Caçapava do Sul que está na parada, mas também Canguçu.

        Fomos então atrás de justificativas e possíveis entendimentos para que achássemos uma saída de reverter tudo isso, ao que fomos informados que o projeto foi encaminhado “sem nenhum respaldo” de documentos e, talvez, apenas e tão somente com alguma justificativa (o papel aceita qualquer escrito), o que caracterizou, se assim podemos denominar, “um projeto vazio e sem as suas devidas razões comprovadas”.

        Ora, se estamos num país que todos nós sabemos ser um gigante da burocracia, não é admissível enviar um projeto que, na verdade, não tinha nenhuma justificativa plausível respaldada por documentos comprobatórios.

        Diletantismo diante das regras e das normas que a atividade requer.

        Mas tudo não para por aí, pois ainda assim caberia recurso, que seria a providência dos documentos que por certo, comprovariam que nossa querida Encruzilhada do Sul é, sem sombra de dúvidas quem de verdade, merece o título de Capital Nacional do Azeite de Oliva.

        Todavia “deslembraram” o prazo do recurso…que se extinguiu na terça-feira, dia 24/05/22.

        “Entramos com terno de linho branco em uma carvoaria…”

        Porém, não procuremos culpados, procuremos soluções.

 Pois então, continuei atrás de mais informações e, com todo o ocorrido, ainda há esperanças no ar: nossos valorosos “soldados” não se entregaram e não se retiraram do campo de batalha.

        Nem tudo ainda está perdido.

Somos todos anjos com uma só asa; e só podemos voar quando abraçados, uns aos outros.

Thaciano de Crescenzo – escritor napolitano

            Aguardemos novidades, pois.