Cada vez mais, estou cismado com tudo isso.
Neste inverno que ora estamos atravessando, aliás, desde o outono, tenho notado que a reincidência de dias escuros, nublados, macambúzios, está se tornando mais presente nas nossas vidas.
Certa feita assisti um filme, lá na década de 1980, em que a película se dava toda em dias escuros e sempre chovendo, sendo que aquilo me marcou muito, como se fosse uma previsão para o nosso futuro.
Foi isso que depreendi da mensagem que o diretor quis passar: esse vai ser o amanhã de vocês!
Confesso que fiquei com medo.
E hoje, vendo a repetição, cada vez mais frequente destes dias cinzas, a mensagem daquele filme me vem sempre a mente.
Não é à toa que os ambientalistas e os meteorologistas nos vêm alertando para as mudanças que já estão acontecendo com o clima mundial.
Dizem eles que já não estamos mais no tempo de evitar as grandes máculas que ocasionamos à natureza, e o que pode ser feito ainda é apenas amenizar as consequências.
Vejam a que ponto já chegamos.
Não tem mais como evitar maiores danos, porque esses danos já aconteceram e, agora, o que nos resta é ajudar para que as consequências não progridam mais.
Quem acompanha aos noticiários pôde ver os grandes incêndios que estão acontecendo na Europa e nos Estados Unidos, devido ao calor excessivo nestas regiões.
Por outro lado, os invernos têm sido rigorosos, com grandes nevascas, como a que recentemente aconteceu na Cordilheira dos Andes, com até 2 m de neve acumulada, deixando excursões de turistas e caminhoneiros totalmente empenhados nas estradas.
Engenheiros e arquitetos londrinos já falam que as casas e apartamentos, que foram construídos com paredes de madeira duplada, por ser bem mais térmico e, consequentemente protegendo seus moradores contra frio, terão que ser revistos, visto o clima quente que está se avizinhando daqui para frente.
A temperatura das águas dos oceanos já é uma realidade, ou seja, vêm aumentando gradativamente, ano após ano, tal qual o derretimento das geleiras.
Recentemente presenciamos ventos acima de 100 km/h e hoje, normalmente as chuvas trazem consigo ventos de no mínimo 40 a 60 km/h.
Isto já é uma realidade nos nossos dias.
Quer se queira ou não, este é o planeta que estamos deixando para os nossos filhos e netos, infelizmente e, não foi por falta de aviso.
Contudo ainda nos resta colaborar em algumas missões, que como agentes de mudança, podemos praticar em nossas casas e bairros, como economizar energia, papel, água, reduzir o consumo de embalagens plásticas, separar o lixo em orgânico e reciclável, utilizar produtos ecológicos e biodegradáveis…
Quiçá o meio ambiente tão agredido ultimamente, ainda possa, no seu poder de transformação e regeneração, responder positivamente a estas atitudes, já um pouco tarde demais, é bem verdade.
Pensem nisso, enquanto eu lhes desejo um ótimo fim de semana.