Existe pendente por aí um assunto que precisa ser abordado: comunidade x empresários x poder público.
Isto requer uma discussão embasada em dados estatísticos e a realidade dos fatos.
E do que falamos?
Estacionamentos ao longo das ruas de Encruzilhada do Sul, principalmente no ponto nevrálgico que é o centro da cidade.
De antemão podemos levantar a necessidade ou não de muitos estabelecimentos comerciais solicitarem “reserva de domínio”, inclusive a prefeitura municipal (que era para dar o exemplo), com o fio da calçada em amarelo, proibindo ali estacionamento.
Já não se tem mais onde estacionar no centro da cidade, e, os estabelecimentos comerciais “pintam de amarelo” à frente de seus estabelecimentos…
Será mesmo imprescindível esta “reserva”, ao ponto de os munícipes serem privados de usufruírem daqueles espaços?
Excetuando-se as farmácias, laboratórios, clínicas, hospital, colégios, táxis, carretos, bem que a prefeitura e o restante dos estabelecimentos comerciais poderiam muito bem viver sem estes privilégios.
Afinal de contas qual é a moral? Por que uns podem e os munícipes não podem?
Volto a dizer…o exemplo deveria vir de cima…
É mais do que sabido que estacionar qualquer veículo hoje em dia, na rua principal e adjacências, é um exercício de paciência e sorte, ou melhor, muito mais sorte do que paciência.
Em se tratando de carga e descarga, já estamos bem crescidinhos para aqui em nossa cidade ser implantado um horário e, que seja justamente fora dos horários de pico.
Encruzilhada do Sul com horário de pico? Sim, já vivemos nesta época, sim.
Com a mudança da avenida principal para um só sentido (ainda este assunto vai ser pauta para outro dia), a grande maioria dos motoristas já devem ter percebido que, atravessar a Rua Ramiro Barcelos e a Avenida Honório Carvalho, por exemplo, está cada vez mais complicado, pois o fluxo para a saída da cidade, principalmente, está nestas vias, então imaginem nos horários de movimento, que são ao meio-dia e ao fim da tarde?
Aliás, aqui vai uma dica que no meu entender vale ouro…e é um ótimo empreendimento sem sombra de dúvidas…aquele que tiver um bom espaço no centro da cidade (terreno ou similar) e, montar um estacionamento rotativo/pernoite, com cobertura e seguro, em poucos meses estará “folgado”.
Então se colocar banheiros de fundamento, limpos, bem cuidados e funcionando como manda o figurino, vai triplicar o faturamento.
Acrescenta aí um quiosque que sirva lanches e “quentinhas” … vai ter uma excelente renda por muitos e muitos anos, até que outro lhe faça concorrência, o que não é proibido.
Mas, voltando aos minguados espaços para estacionar, o assunto vai naturalmente desembocar nos estacionamentos rotativos, ou as já famosas áreas azuis.
Creio que ainda é a melhor solução para o presente momento.
Existem “N” cidades que podem servir como exemplo e, que Encruzilhada do Sul, a qual precisa se modernizar urgentemente, deveria estreitar relacionamentos e copiar o que de melhor lhe aprouver.
Tenho convicção que a situação mudaria um pouco o cenário.
A verdade é que tais espaços nestas áreas críticas saturaram e, mais do que substancial, urge que os envolvidos citados no início deste texto, busquem as devidas soluções, pois a continuar assim, assinam atestado de descomprometimento com o bem-estar e com a satisfação da comunidade, usufruindo de privilégios que deveriam ser dos munícipes.
Aguardemos pois…, mas, cheio de cismas e por via das dúvidas, vou puxar uma cadeira…