No nosso dicionário da Língua Portuguesa, “cisma” quer dizer: divergência, dissidência, separação.
Aqui para nós, bem ao sul deste país continental, já quase na Bacia do Prata, “cisma” está mais para birra, desconfiança, teima…” minhas cismas de bagual” …
Na música “A Trote”, onde Oswaldir e Carlos Magrão interpretam, lá pelas tantas diz assim: …” não há quem lhes ponha arreio, trazem cismas de bagual, são moços não usam freio, maneia, canga ou buçal”.
Assim é que nasceu este espaço.
Tomara, desta vez, não invejem…
Doravante, vamos estar por aqui, sempre abordando assuntos do momento, onde vou colocar com toda a isenção de que é possível, pois jornalismo é assim que se faz, mas expressando sempre a minha opinião, somente minha, sobre os fatos.
Responsabilidade é um pressuposto de que não abro mão, nunca e, junto da veracidade e da isenção, com toda a certeza estarão presentes.
Existem assuntos que suscitam em mim, uma premente intervenção e, sinto a necessidade de expor as minhas razões.
Foi pensando nisso que conversei com a “Dona” Cristina e a Juliana, para trazer para o Jornal 19 de Julho, esta mais nova maneira de interpretação dos fatos do cotidiano, estejam eles onde estiverem, porém, com tempestividade.
Garimpar estes fatos é o que mais me cativa, me instiga e, poder dar-lhes as minhas cores e feitios, me deixa exultante.
Por isso e pela característica deste novo espaço, o nome pelo qual foi batizado, “Cismas”, não poderia traduzir melhor a finalidade a que se destina.
Serão “teimas”, “desconfianças”, “divergências” que virão à tona para a apreciação de nossos queridos leitores e leitoras, a quem desde já convidamos para interagirem conosco.
Uma outra opção.
É mais uma instigação, uma provocação que faço a mim mesmo, quando saio da minha zona de conforto, para o “Coliseu”, propriamente dito.
De nada tem sentido nesta vida se não desafiarmos a nós mesmos, para entender até que ponto conseguimos vencer nossas próprias batalhas.
Vamos lá, eu, vocês e “Cismas”.
“Mas a vida em seu galope,
Não dá alça e corcoveia
E ensina que andando
A trote a rodada é menos feia.”