Ciúmes? Pode isso?

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         Sabe-se que o sentimento de ciúmes é um sentimento mesquinho, não generoso, avaro por assim dizer.

         Muitas vezes ele nasce de um ressentimento, de uma suposta rivalidade, o que é bastante comum entre as pessoas, principalmente quando o assunto recorrente é um relacionamento.

         Tais vibrações oprimem a harmonia onde se vive, tiraniza a saúde das relações, envergonha possíveis amizades, que, talvez, seriam eternas, mas se deixaram contaminar pelo ciúme, muitas vezes por simples tolices.

         Estamos falando não daquele ciúme que, por ser um tanto ínfimo, até apimenta os relacionamentos, mas, o ciúme doentio, presente em todas as circunstâncias, momentos, palavras e atos, que também faz acirrar o espírito de competição, a disputa por tudo que se possa imaginar, e que não faz bem para ninguém, é bem verdade.

         Muito das pessoas, e aqui não citamos sexo, que sempre demonstraram serem dóceis, compreensivas, amáveis, por causa deste ciúmes entorpecido e, que mal sabiam que habitava seu íntimo, tornam-se ásperas, agressivas e, pouco ou quase nada solícitas.

         Este é o ciúme enfermiço, prejudicial e, que precisa ser tratado.

         Mas, na verdade, eu queria falar de um outro ciúmes, mais ameno, mais engraçado, mais divertido, mas que também não deixa de ser verdade, porque acontece e está presente nas rotinas das mulheres…ou, ao menos, são elas que reclamam, que falam, que protestam.

         Digamos que tudo isso não passa de um humor/amor temperado.

         Pois vejam vocês, que chegaram em minhas mãos pelo correio eletrônico, algumas situações que expressam este poder de sentir ciúmes (pelas mulheres), talvez o nascer, o primórdio das asperezas acima citadas, mas que, controlado, se tornam situações muito engraçadas, ainda mais quando são contadas por elas.

 Mesmo divertidas as situações, embora muito verdadeiras, é preciso compreender que, em se falando de sexo frágil, simplificar os muitos momentos das suas vidas faz toda a diferença, pois podem surgir as implicâncias, quando ELAS afirmam que os homens são uns privilegiados, pelas diversas situações abaixo descritas…

Vejam, ou melhor, leiam o que “elas” afirmam:

– a garagem é sempre inteirinha deles;

– os preparativos para o casamento são sempre simples, nada é complicado;

– podem comer chocolate sempre que quiserem;

– não engravidam;

– os mecânicos não mentem para eles;

– nunca precisam procurar outro posto de gasolina para achar um banheiro limpo;

– se der vontade, param o carro e fazem no acostamento mesmo;

– rugas são traços de caráter, barriga é sinal de prosperidade e cabelos brancos, é charme;

– ninguém fica encarando os peitos deles quando estão falando;

– os sapatos novos não machucam os pés, e, três pares são o suficiente para cinco anos;

– as conversas ao telefone duram no máximo 30 segundos;

– para férias de quinze dias precisam apenas de uma mochila;

– podem abrir qualquer tampa de qualquer frasco, lata, garrafa (principalmente de vinho);

– se outro aparecer na festa com a mesma roupa, não há problema, dão risada e, logo, logo são amigos;

– cera quente não chega nem perto de suas regiões íntimas;

– sua roupa íntima custa no máximo trinta reais (em pacote de três);

– seu corte de cabelo pode durar anos, aliás, décadas;

– meia dúzia de cervejas e um jogo de futebol na televisão já é o suficiente para a extrema felicidade;

– os shoppings não lhes fazem nenhuma falta;

– podem levantar a perna das calças sem se preocuparem com a aparência das pernas;

– se um amigo o chamar de gordo, careca, bicha, velho, esclerosado etc., etc., etc., não abala em nada a amizade, aliás, é inclusive prova de grande amizade e, a melhor, ou então pior, como queiram…

– compram os presentes de Natal para vinte e cinco pessoas, no dia 24 de dezembro, em somente 25 minutos.

         Ah, e tem mais, muito mais…PODE ISSO?