Responsáveis, professores e até crianças e adolescentes estão em alerta com o compartilhamento em grupos de WhatsApp de mensagens, fotos e áudios tratando de supostas ameaças de ataques em escolas da região. Com medo, pais e mães têm deixado de enviar os filhos para a escola.
No caso mais recente, na manhã desta quarta-feira (12), foi compartilhada, entre estudantes da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), uma imagem de uma possível ameaça de atentado em um banheiro. Contudo, professores apuraram que a foto é de um ambiente em uma instituição de São Paulo e, rapidamente, trataram de tranquilizar os estudantes.
Em Encruzilhada do Sul, circularam prints de uma suposta mensagem que alertava para possível ataque de sete homens à creches na cidade.
Muitas das ameaças que estão sendo compartilhadas são falsas. Na maioria das vezes, os usuários espalham os boatos com a intenção de alertar amigos, colegas e parentes. Todavia, os órgãos de segurança pedem que o público pense duas vezes antes de divulgar informações não confirmadas. Divulgar boatos pode ter o efeito indesejado de incentivar uma agressão verdadeira.
Comandante-geral da Brigada Militar, Cláudio dos Santos Feoli, emitiu comunicado. “É importante que a população não divulgue ameaças via aplicativos que possam gerar pânico público. O canal de denúncias continua sendo o 190 e o 181. Através destes canais, é possível trazer mais segurança efetiva a população e a comunidade escolar. A Brigada Militar tem realizado patrulhamento preventivo nas escolas em todos os 497 municípios do Rio Grande do Sul”, falou.
Fonte: Portal Arauto
