Aqui estamos, em 8 de maio de 24. Uma enchente de proporções bíblicas assolando boa parte do Rio Grande do Sul. Centenas de municípios afetados, muitos totalmente destruídos, milhões de pessoas atingidas, centenas de milhares de desabrigados, muitos infelizmente mortos.
Um cenário horroroso.
Entendo, no entanto, que existe hora para tudo.
Para os atingidos, que estão sofrendo muito, é hora de desespero. De desconserto, de sofrimento.
Para nós, todos os demais que não estamos nessa situação, é hora de agir.
Primeiro, salvar os que estão em situação de perigo. Milhares de voluntários, defesa civil, forças armadas, e demais participantes, estão realizando essa tarefa.
Segundo, alimentar, aquecer e abrigar essas pessoas. Atitude que está envolvendo de forma calorosa grande parte da população civil. Doações, abrigos de toda a ordem. É um trabalho que irá requerer perseverança, porque será longo.
Sejamos solidários, sejamos resistentes, sejamos fortes para nossos vizinhos que estão em desgraça.
Depois, passados os alagamentos, será hora de reconstruir. Confio que nossas lideranças estejam planejando e executarão tarefas necessárias para que a vida volte ao Rio Grande.
Aí sim, depois disso, quem sabe seja o momento de extravasar toda essa dor, chorar essa desgraça. Por enquanto, para nós que estamos de fora do desastre, não é hora para isso. Repito. É hora de ajudar. É hora de agir.