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Como é bom recordar…
Nesta terça-feira p.p., em ler e ouvir nos jornais a respeito de PL com mudanças no Novo Ensino Médio enviado ao Congresso, lembrei-me dos fins de anos nos idos 1960/1970.
Do meu estimado Colégio Nossa Senhora Auxiliadora e do Colégio Estadual Dr. Carlos Kluwe…e da média 7.
Pois bem, então vamos lá: eram 8 meses de estudos, de março, com férias em julho e até novembro…8 x 7 = 56
Esta era a conta a ser feita, ou seja, média 7 em oito meses e a gente passava por média, não sendo preciso fazer exames.
Quem não obtinha média 7, fazia as suas contas e, os pontos que faltavam para alcançá-la, era a nota que precisava para tirar no exame final.
Ainda assim, não tirando a nota de que precisava, ia então para a “segunda época” …aprovado, passava de ano e, se não conseguisse nestas duas oportunidades, então, estava rodado de ano.
Simples assim.
Este assunto já foi por diversas vezes comentado aqui neste espaço, todavia estou convicto de que nunca é demais.
Mesmo que daqui deste singelo espaço, que habita o município de Encruzilhada do Sul e adjacências, mesmo assim me convenço que opinar neste campo é minha obrigação, ainda mais que fui seduzido por ideias que são, em meu entendimento, as mais adequadas para conduzir nossos jovens até ao futuro.
Então, compilei algumas sugestões, que adaptei ao meu juízo, que interpreto serem as mais adequadas no Ensino Moderno.
Pela Educação de Qualidade:
– organizar diagnóstico das atuais regras do ensino, principalmente fundamental e médio e, ouvir diferentes “atores” envolvidos no processo educacional;
– conclamar especialistas com indiscutível e notório saber do tema;
– buscar conhecer, em outros Estados, num primeiro momento, experiências na educação, que estão dando certo;
– aperfeiçoar o projeto com opiniões de outros setores, principalmente por estar aí o mercado de trabalho de quem estuda;
– rever as matérias e os seus conteúdos aplicados, trazendo à luz da clientela o que de realmente é necessário;
– municipalização do Ensino Fundamental…o ensino fundamental é responsabilidade do município, o ensino médio é do Governo do Estado e o terceiro grau a cargo do Governo Federal;
– alfabetização na idade certa, com escolas de tempo integral;
– ensino médio alinhado à realidade de um mundo cada vez mais tecnológico;
– educação profissional paralela e aliada ao desenvolvimento regional;
– fortalecimento e valorização da carreira de professor;
– uso da tecnologia aplicada ao sistema educacional;
– projeto contínuo em aperfeiçoamento e busca de novos métodos de sucesso na educação…seja aonde for;
– profissionalização das direções escolares, com habilitação em gerir pessoas, dominar tecnologias e gestão financeira;
– descentralização das verbas “carimbadas” para a educação, mediante valores a serem estipulados, para dar agilidade e pronto atendimento às necessidades das escolas e de seus clientes;
– criar, ajustar e aplicar a cultura de metas e resultados;
– avaliar, sistematicamente, o conhecimento sobre as “informações prestadas em salas de aula”, dos alunos;
– usar da tecnologia atual para interagir com os pais ou responsáveis, integrando-os a comunidade escolar;
– E, por que não, repatriar a Média 7?
São minhas certezas e o meu total convencimento.
“Quanto mais se está informado, mais luz se joga na sociedade para as tomadas de decisões”.
Luiz Lara – publicitário