“A premiação de cada atleta olímpico é determinada de acordo com o comitê de cada país
Rebeca Andrade, que conseguiu quatro medalhas e se tornou a maior medalhista da história do Brasil, faturou R$ 826 mil. Biles, por sua vez, levou R$ 780 mil para a casa.
Vale destacar que a premiação de cada atleta olímpico é determinada de acordo com o comitê de cada país. O Comitê Olímpico do Brasil paga R$ 350 mil por cada medalha de ouro. Já, segundo a revista Forbes, os Estados Unidos premia os campeões com 37,5 mil dólares (cerca de R$ 216 mil), de acordo com a revista “Forbes”.
GZH – 06/08/2024
VOCÊS MERECEM MAIS, MUITO MAIS…
Pois esta notícia aí de cima, está no jornal Zero Hora, na edição de hoje, 06/08/2024, todavia, já ontem mesmo, percorreu as redes sociais.
Sinceramente, eu tenho uma opinião muito bem definida, ou seja, ao deparar-me com estes valores sobre as premiações da nossa sensacional atleta, Rebeca Andrade e, por ter de pronto me espantado, é que volto a este espaço para comentar com vocês e trazer uma indagação (ou uma indignação?).
Aliás, indagação esta que estão todos vocês, leitores e leitoras, livres de formalizarem suas ideias e definições.
E então, afinal de contas, o que eu quero trazer para todos vocês?
De pronto e ainda ontem, quando conheci tais números, logo me “saltou aos olhos”, os valores premiados aos atletas olímpicos e o que os jogadores de futebol ganham.
Vamos ver se consigo concatenar os fatos para que vocês possam entender meu raciocínio.
Pois bem, os jogadores de futebol, e todos vocês sabem disso, ganham verdadeiras fortunas com salários e mais bônus de seus patrocinadores.
A vida profissional de um jogador de futebol vai aproximadamente de 16/17 anos até 36/37 anos, atualmente, portanto, vinte anos de “vida útil”, digamos assim.
Todavia, todos os meses e ao cabo de trinta dias, estes salários que são verdadeiras fortunas, estão lá nas suas contas de depósitos.
Tudo bem, e não sou nada contra tudo isso, afinal de contas os clubes e os seus patrocinadores pagam pela “arte” que eles produzem e encantam nos estádios de futebol do mundo todo.
Mas, vamos ao caso dos atletas olímpicos que, de quatro em quatro anos encantam o nosso Brasil… quatro em quatro anos (e não são só trinta dias) e que eles se preparam intensamente para brilharem nas olimpíadas, como a nossa Rebeca Andrade e a Raíssa Leal… são quatro anos de preparação, exaustivos treinos, viagens, lesões, tratamentos, fisioterapias etc. e tal…para tentarem chegar aos seus ápices.
E, para ganharem estes valores?
Vocês concordam com tudo isso?
Lembrem-se, somente daqui quatro anos, em Los Angeles, no Estado da Califórnia, nos Estados Unidos é que serão as próximas olimpíadas.
Sabemos que os clubes, que os patrocinadores e as premiações em torneios, campeonatos, ou seja lá o nome que é dado, fazem com que estes atletas olímpicos “se movam”, afinal de contas eles também têm que se mexerem para ganhar a vida e a vida deles é essa, ou seja, são atletas tal como os jogadores de futebol também o são.
“Correm” o mundo para se sustentarem, mas duvido muito que ganhem tal qual os profissionais do futebol, pois está aí para vocês observarem, a premiação do COB (Comitê Olímpico Brasileiro) para uma medalha de ouro.
Vamos e convenhamos, meus senhores e senhoras, é muito pouco.
Volto a um ponto crítico: ambos, tanto atletas do futebol como atletas olímpicos “são artistas”, contudo a valorização entre as classes, está demonstrado nesta reportagem de GZH, é totalmente injusta.
Aliás, “justiça é o conceito que este mundo mais desconhece, ainda mais neste nosso país”.
Rebeca, Raíssa, Bia Souza…atletas olímpicos, vocês merecem mais, muito mais!