SARANDA OU CIRANDA?
Nem uma e nem outra.
Saranda: diz-se do indivíduo vagabundo, vadio…então, não é.
Ciranda: cantiga de roda infantil, provavelmente de origem portuguesa, então, também não é, ou talvez, quem sabe, até possa ter uma relação, afinal de contas, é uma roda.
Pois o São Luiz de Ijuí-RS, dentro da Arena do Grêmio, colocou-o literalmente na roda.
Então deu uma saranda?
Não, não é o significado correto conforme já mencionamos, mas sim, fez com que o Grêmio entrasse numa roda sem fim e, que, por muito pouco e com um placar final injusto, empatou com o Grêmio, ou melhor, o Grêmio foi quem empatou com o São Luiz, injustamente.
Deixemos de lado a chatice de esquema tático, 1-3-1-2-2-2, 1-3-3-2-2, 1-4-4-2 ou o famigerado 1-4-3-3, onde o Renato tem postado a sua equipe e que, comprovadamente, não tem dado certo.
Pois qualquer criança que já engatinha os seus primeiros chutes, sabe que o esquema 4-3-3 fica muito frágil contra outra equipe que se apresente com o esquema 4-4-2, onde o futebol se ganha no meio-de-campo e dentre esses esquemas, o 4-4-2 povoa mais o meio-de-campo, sendo assim, tira muito mais vantagem do que o seu adversário com 4-3-3.
Inclusive é até questão de matemática.
Mas, o que se vê no time do Grêmio é um plantel muito ruim (sim, isso mesmo que você está lendo – muito ruim), descompromissado e sem vontade e essas não são as minhas palavras e sim do próprio Renato Portaluppi, em entrevista após esse jogo na Arena.
Todos nós sabemos e enxergamos muito bem que o Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense “não vai à baile nenhum” (Gauchão, Campeonato Brasileiro e Libertadores), com esse plantel.
Por favor: ter que depender de gols do JP Galvão?
E não é só ele, existem outros tantos que nem deveriam se sentar no banco de reservas do Tricolor Gaúcho e tem aquela máxima: se sentam no banco, estão propensos a jogar…e se são chamados a jogar, é aquele horror…
Sendo que desde o início desta temporada ficou muito claro que o Grêmio não tem time, todavia, até o presente momento nada foi feito para melhorar tudo isso e, vamos e convenhamos, Diego Costa (que disse que não queria jogar no Brasil e foi convencido do Renato para que jogasse no Grêmio), aos seus 35 anos e reserva que foi do Botafogo, ser a grande estrela, por favor…
Que nós, gremistas que somos, tenhamos em mente que, com esse time, rezemos para não cair para a segunda divisão do Brasileirão, de novo, porque o Gauchão (pode dar a taça para Juventude ou Inter) e Libertadores, estão totalmente fora do nosso alcance.
Aqui é Papo-Reto e não tem panos quentes.
Este time do Grêmio é muito ruim e totalmente descompromissado, tanto é que levou uma ciranda do São Luiz de Ijuí e dentro de sua “própria” futura (porque a Arena não é nossa, ainda…) casa.