Santa Cruz do Sul terá escola bilíngue para surdos

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Uma reunião virtual, realizada na tarde desta quarta-feira (30), entre a prefeitura de Santa Cruz do Sul e o Ministério da Educação (MEC), pavimentou o caminho para que a cidade do Vale do Rio Pardo tenha, em breve, uma escola bilíngue para surdos (EBS).

O município aderiu à iniciativa do Governo Federal e habilitou-se a receber R$ 6 milhões pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Os recursos serão aplicados na construção de uma escola, com estrutura física já definida pelo ministério. O prédio terá cinco salas. A área prevista para a construção fica na rua São José, ao lado da Escola Estadual José Wilke.

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A EBS tem uma formatação diferente da escola tradicional e até mesmo da escola inclusiva. Ela é o espaço de aprendizagem e socialização que tem a Língua Brasileira de Sinais – Libras – e o português escrito como línguas de ensino, instrução, comunicação e interação nas atividades linguístico-discursivas em todas as etapas do Ensino Fundamental e modalidades do processo escolar.

Agora, o município precisa seguir com as tramitações burocráticas, até o momento em que o MEC encaminhará o processo ao Congresso Nacional para a aprovação dos recursos. Vencida essa etapa, a prefeitura dará início ao processo de licitação para a construção do prédio.

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A prefeita Helena Hermany celebrou mais uma conquista para a educação santa-cruzense. Ela lembrou que sua administração tem buscado aprimorar as escolas municipais e investir em ações que beneficiem os estudantes, como o fornecimento de uniformes e materiais escolares. Para Helena, com a criação da escola bilíngue para surdos, Santa Cruz do Sul avança ainda mais na construção de uma política educacional mais inclusiva. “Temos buscado governar com sensibilidade, olhando para todos e cuidando das pessoas. Possibilitar à comunidade surda um espaço de educação onde ela possa aprender e se manifestar plenamente é uma grande alegria”, afirmou.

A assessora pedagógica da Secretaria Municipal de Educação, Ligia Hoppe, acredita que a escola bilíngue para surdos se tornará uma referência na região. “Vamos atender de forma profissional e qualificada um segmento muito especial que merece toda nossa atenção”, declarou.

Também participaram do encontro as coordenadoras pedagógicas da Secretaria de Educação, Eliane Schmidt (EMEFs) e Mirian Queli de Vargas Kiefer (EMEIs), e Chiara Cremonese Sehn, assessora do líder do governo na Câmara, vereador Henrique Hermany.

Fonte: Portal Arauto