Curiosidades sobre a votação do domingo: aqui na nossa seção, da Escola Dom João VI, pelo menos na parte da manhã, quando fui votar, a espera foi de uma hora. O pessoal não está acostumado com a urna eletrônica. E se atrapalha. Estimei em mais ou menos seis minutos para cada um votar.
Isso me lembrou de um amigo, nos tempos da faculdade. Idos de 1980, por aí. Estávamos tendo os primeiros contatos com um computador. Sim, naquele tempo não havia computadores como hoje. Nem o Windows. O programa que se usava era o BASIC. E a gente precisava digitar as ordens para o computador. Nem era para o próprio, e sim para uma máquina que perfurava cartões que depois eram lidos no computador.
Uma coisa impensável hoje em dia.
E se a gente não escrevesse a ordem exatamente como o computador estava programado para ler, a coisa não funcionava. Era um drama.
Então, esse meu amigo, dizia, – o computador é burro demais! Se tu trocar uma vírgula, já não entende nada!
Como as urnas. Se não apertar os botões exatamente como ela quer, não funciona. Com tanta tecnologia no mundo, poderiam inventar uma urna que ouvisse o cidadão. Entra na cabine, diz em quem quer votar e fim de conversa.
Já a apuração dos votos foi curiosa. Vitima do atraso proporcionado por essa “burrice” das urnas. No Rio de Janeiro parecem ter ocorrido os maiores dramas. Mas a lei diz, quem está na fila na hora certa e pega ficha, vota.
Então eu assisti na tv uma coisa curiosa. Não li mais nada sobre isso, mas o que vi foi que, aí pelas dez horas da noite, a eleição já estava decidida. O governador do Rio estava eleito, e já se sabia que haveria segundo turno para Presidente.
Mas ainda havia gente votando!
E se a coisa fosse mais apertada, disputada por diferença mínima de votos? Não se devem sortear os números enquanto tem gente apostando.
Enfim, curiosidades.