De acordo com a enfermeira da Vigilância Epidemiológica da 13ª Coordenadoria Regional de Saúde, Beanir Lara, o momento é de esclarecer as informações e redobrar os cuidados. “Apesar de não termos uma explosão de casos como da Covid-19, é importante que as pessoas saibam da importância do cuidado, principalmente com a higiene das mãos, o cuidado com objetos e o contato com outras pessoas quando estiver com os sintomas”, alerta.
Adaptação
Para a enfermeira, o momento é de conhecer os caminhos da doença e se adaptar aos processos. “Estamos percebendo que o desenvolvimento desse vírus é bastante semelhante ao da varicela (catapora). Os principais sintomas são febre e erupção cutânea, mas as pessoas também podem apresentar calafrios e inchaço em pequenas glândulas, especialmente em regiões perto do pescoço. Em caso positivo da doença, será recomendado o isolamento. O ciclo da doença é de aproximadamente três semanas, então o cuidado durante esse período deve ser maior em caso de contágio”, explica.
Isolamento
O isolamento em casos da monkeypox é diferente ao que se tem em casos de infecção pelo Coronavírus. “É necessário um isolamento de contato, não respiratório. A pessoa deverá ter mais cuidados de higiene na casa, principalmente com objetos, portanto não é tão rígido quando ao da Covid-19. Ao menos não há registro de transmissão via gotículas respiratórias ainda”, salienta.
Como se prevenir da doença
| Evitar contato íntimo e ou sexual com pessoas que tenham lesões na pele;
| Evitar beijar, abraçar, ou fazer sexo com alguém com Monkeypox;
| Higienizar as mãos com frequência;
| Não compartilhar: roupas de cama, toalhas, talheres, copos, objetos pessoais e brinquedos sexuais.
Fonte: Portal Arauto