As ferrovias e hidrovias e a RSC-471

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      Mas e daí, o que tem uma coisa a ver com a outra?

        Bom, para começo de conversa, todas as três são modais de transporte, e, que possuem uma relevante consequência na economia não só do nosso Estado, como também do País.

        Contudo, nenhuma das três, infelizmente e por conta da irresponsabilidade de todos os governos, nos dá tranquilidade e conforto, sejamos nós passageiros, sejamos nós motoristas, sejamos nós empresários, produtores, etc., e tal.

        Tanto as ferrovias, quanto as hidrovias e, catastroficamente as nossas estradas, estão em péssimo estado e não apresentam nenhuma condição de trafegabilidade.

        Comecemos pelas ferrovias: sucateadas, exterminadas, lá e cá, e, em algum lugar ermo, viajam os vagões de passageiros, se é que viajam.

Em outras paragens, apenas alguns vagões ainda carregam minérios, grãos e combustíveis.

        Não resta dúvida de que é uma das maiores soluções de transporte deste país, para tanto, basta ver o que as outras nações, principalmente do primeiro mundo, fazem e como se utilizam deste transporte.

        E as hidrovias? O que você sabe sobre isso?

        Além do que e após as enchentes, navios encalhando no estuário do Guaíba, outras tantas hidrovias que já existiram e hoje são passado, bem que poderiam voltar a existir (Jacuí, por exemplo), mas, os assoreamentos, a falta de dragagens, os parcos investimentos e o desinteresse político, marcam o “entulhamento” destas vias de escoamento importante, ferrovias e hidrovias.

        Daí, então, caímos em nossas rodovias…

        Uma boa referência dos péssimos estados de nossas estradas (ou não seria péssimo exemplo?), hoje, recai na RSC-471, desventuradamente.

        Mas, também podemos citar a BR-290, a 153, a 287…

        Viajar nos dias de hoje, principalmente no Estado do Rio Grande do Sul, não restam dúvidas de que é uma loteria.

        Acidentes com prejuízos materiais, acidentes com feridos e sequelas, acidentes com mortes…

        E, é justamente aí que correlacionamos com as ferrovias e com as hidrovias.

        Não se precisa ter um curso superior para entender que o desafogamento das rodovias neste país, através das ferrovias e das hidrovias, é a grande solução não só para o escoamento das produções agropecuárias, dos minérios, dos combustíveis, mas, e também, para o transporte de passageiros.

        É lógico, é perfeitamente compreensível, está a cair de maduro os investimentos pesados nestes modais ferroviários e hidroviários, quando o que traria resultados magníficos, principalmente no que se refere aos acidentes e as mortes nas rodovias brasileiras, correlacionados com o movimento exacerbado que elas apresentam, ou seja, um saturamento imenso.

        A diminuição do movimento nas estradas brasileiras traria mais conforto para os mais diversos tipos de motoristas e passageiros, acompanhantes, famílias, compromissos, férias…com menos trânsito, menos motoristas extenuados e mais estradas em melhores condições.

        É compreensível, ou precisa desenhar?

        E, onde estão os investimentos para essas simples soluções: ferrovias e hidrovias?