Varíola dos Macacos: Até agora, foram 16 casos investigados no Vale do Rio Pardo

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A Monkeypox, popularmente conhecida como varíola dos macacos, já se espalhou por mais de 60 países e contaminou mais de 40 mil pessoas em todo o mundo. No Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, já são mais de cinco mil casos, sendo 107 no Rio Grande do Sul. No Vale do Rio Pardo, até o momento, não há confirmação da doença. Foram 16 casos de suspeita em três municípios da região – 15 negativos  e um que ainda aguarda resultado.

De acordo com a enfermeira da Vigilância Epidemiológica da 13ª Coordenadoria Regional de Saúde, Beanir Lara, o momento é de esclarecer as informações e redobrar os cuidados. “Apesar de não termos uma explosão de casos como da Covid-19, é importante que as pessoas saibam da importância do cuidado, principalmente com a higiene das mãos, o cuidado com objetos e o contato com outras pessoas quando estiver com os sintomas”, alerta.

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Adaptação

Para a enfermeira, o momento é de conhecer os caminhos da doença e se adaptar aos processos. “Estamos percebendo que o desenvolvimento desse vírus é bastante semelhante ao da varicela (catapora). Os principais sintomas são febre e erupção cutânea, mas as pessoas também podem apresentar calafrios e inchaço em pequenas glândulas, especialmente em regiões perto do pescoço. Em caso positivo da doença, será recomendado o isolamento. O ciclo da doença é de aproximadamente três semanas, então o cuidado durante esse período deve ser maior em caso de contágio”, explica.

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Isolamento

O isolamento em casos da monkeypox é diferente ao que se tem em casos de infecção pelo Coronavírus.  “É necessário um isolamento de contato, não respiratório. A pessoa deverá ter mais cuidados de higiene na casa, principalmente com objetos, portanto não é tão rígido quando ao da Covid-19. Ao menos não há registro de transmissão via gotículas respiratórias ainda”, salienta.

Como se prevenir da doença

| Evitar contato íntimo e ou sexual com pessoas que tenham lesões na pele;
| Evitar beijar, abraçar, ou fazer sexo com alguém com Monkeypox;
| Higienizar as mãos com frequência;
| Não compartilhar: roupas de cama, toalhas, talheres, copos, objetos pessoais e brinquedos sexuais.

Fonte: Portal Arauto