Velho Umbu
Relíquia velha , saudosa
Eu fico cheio de prosa
Quando me lembro de ti…
Tu eras a sentinela;
Tu cuidavas da janela
Do meu quarto de guri.
Quando ,de longe te via
O teu vulto parecia
Que dominava o rincão!
Tu eras gaúcho forte,
Que renascia da morte,
Na sombra do meu galpão.
Hoje , de ti mui distante,
Cerro os olhos um instante
Pra ser piazote outra vez…
No dorso da tua raiz,
Eu gineteava feliz
Um sonho que se desfez.
Autor: Cyro Gavião