Espaço do Poeta

0
276

Velho Umbu

Relíquia velha , saudosa

Eu fico cheio de  prosa

Quando me lembro de ti…

Tu eras a sentinela;

Tu cuidavas da janela

Do meu quarto de guri.

Quando ,de longe te via

O teu vulto parecia

Que dominava o rincão!

Tu eras gaúcho forte,

Que renascia da morte,

Na sombra do meu galpão.

Hoje , de ti mui distante,

Cerro os olhos um instante

Pra ser  piazote outra vez…

No dorso da tua raiz,

Eu gineteava  feliz

Um sonho que se desfez.

Autor: Cyro Gavião