O diretor de Defesa Vegetal da Secretaria da Agricultura, Ricardo Felicetti, explica que, em função da estiagem enfrentada no Estado e da situação de perda de diversas lavouras de soja, há tendência de haver necessidade de replantio de algumas áreas após a data-limite de semeadura, de 31 de janeiro, período em que os prognósticos climáticos indicam possibilidade de operação. “Há também situações de produtores que não conseguiram semear suas lavouras pela falta de chuva, os quais viriam a realizar o cultivo em situações de adequabilidade hídrica, que possivelmente ocorrerá no Estado somente a partir de fevereiro”, acrescenta Felicetti.
O diretor pontua que o plantio de soja nessas condições insere-se fora das condições preferenciais de cultivo. Contudo, afirma que, frente às perdas ocasionadas pela estiagem, a medida justifica-se técnica e economicamente.
Nas reuniões em que manteve com o Mapa neste ano, a secretária Silvana também havia reivindicado o alongamento do período de Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc) da cultura da soja para fins de enquadramento dos produtores no Proagro e seguro rural. Sobre este pleito, o Mapa já acenou com a não possibilidade de alteração da data, a qual se findou em 31 de dezembro.