CISMAS l Pesquisas: valem ou não?

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        Vamos direto ao assunto: em quem acreditar?

        No lado A, no lado B, ou até no C?

        No instituto D ou no instituto E?

        Ou não acreditar em ninguém?

        Tudo isso só gera desconfortos, animosidades, discussões sem fundamento, confusão, muita confusão e, por aí afora.

        Também, não é possível dimensionar até que ponto esse imbróglio todo poderia ser evitado, ou, se deve ser evitado.

        É positivo, não é positivo, contribui, não contribui, ao contrário, prejudica…

Acontece que ninguém mesmo sabe ao certo.

Cada um tem a sua convicção, as suas opiniões sobre as pesquisas eleitorais, que parecem ser as únicas que geram desconfiança.

Mesmo que o preço pago pelos partidos políticos e pelos candidatos (na verdade, dinheiro para eles não falta…está aí o fundo eleitoral para lhes abastecer) sejam altas quantias por tais pesquisas, elas surgiram e, ao que parece, para nunca mais terminar.

Inventaram metodologias e, alguns vão dizer que são teorias científicas e, se são, que bom que sejam, criaram abordagens, pesquisaram classes…e por fim, iam às ruas, mas em tempo de pandemia, alguma coisa mudou, e agora não vão mais.

As pesquisas acontecem por telefone agora.

Os números de telefones consultados serão mesmo aleatórios?

Eis aí a primeira curiosidade a ser levantada…

Mas, enfim, vamos adiante…o que dizem é que elas, as pesquisas, nos dias de hoje e não sendo presencial, pouco refletem as preferências de voto.

É o que dizem, justificando que o universo consultado é muito pequeno e, dentro da minha curiosidade, fica a dúvida se os números consultados são mesmo aleatórios.

Dia desses, uma conceituada jornalista opinou em sua coluna que as pesquisas apenas e tão somente refletem o momento, a tendência do momento, e eu quero crer que esta é a melhor interpretação, salvo que provem ao contrário.

Ou seja, não quer dizer que hoje, aqueles números reflitam o que deveras vai acontecer lá no mês de outubro.

Esta teoria me parece a mais plausível.

O certo bem certo é que pesquisas antecipadas geram muitas dúvidas e, vêm aquela desconfiança se, realmente, elas naquele momento estão refletindo a preferência dos eleitores, até mesmo se são verdadeiras ou não, se foram manipulados ou não.

Aliás, eu não quero acreditar que pesquisa e, porque um candidato está mais na frente do que o outro, isso possa mudar votos.

Existem aqueles que creem piamente nisso, alegando que o povo é muito “maria-vai-com-as-outras”.

No lo creo.

Com tudo isso e, retrato aqui a minha opinião, as pesquisas somente são válidas na semana do pleito, quando os votos já estão praticamente decididos, demais, é para faturar em cima dos interessados e causar balbúrdia no processo eleitoral.

Cada um pensa de um jeito…

“Nossa realidade política é um verdadeiro teatro do absurdo.” Nílson  Souza – jornalista