“Precisamos encontrar uma forma mais saudável de vivermos em coletividade”, defende comandante regional da Brigada Militar

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A Brigada Militar está atendendo toda a comunidade escolar dos 31 municípios da região do Vale do Rio Pardo por meio da polícia ostensiva e da patrulha escolar. Devido à atualidade, os policiais militares estão alocados com todos os recursos humanos e logísticos necessários para atender à comunidade, com o objetivo de trazer paz e tranquilidade para a sociedade em mais de 621 estabelecimentos de ensino na região.

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Segundo o comandante do Comando Regional de Polícia Ostensiva do Vale do Rio Pardo, Giovani Paim Moresco, a patrulha escolar tem desenvolvido atividades específicas nas comunidades escolares há décadas, como palestras, visitas às instituições e conversas com alunos, equipes diretivas e pais, complementando as atividades de outras instituições. “Temos uma parcela significativa de colaboradores envolvidos com a comunidade escolar”, destacou.

No entanto, o comandante ressalta que uma das grandes dificuldades é alcançar o público familiar, uma vez que os pais geralmente trabalham durante todo o dia e, quando retornam para suas casas, estão ocupados com outras tarefas. “A sociedade tem se desenvolvido muito e passado por inúmeras transformações. Ao analisarmos esses fenômenos atuais, é preciso encontrar uma forma mais saudável de vivermos em coletividade e atender também às necessidades individuais de nossos filhos, apesar de nossa ausência”, salientou.

O coronel enfatiza a necessidade de mudanças na forma como a sociedade está agindo. “É preciso mudar. Já passou o tempo de ignorarmos os sinais. Os sinais estão aí há muito tempo e não estamos sabendo interpretá-los para identificar o que precisa ser mudado para melhorar nossa qualidade de vida, saúde e convivência. Cada um de nós age de forma diferente em nosso mundo particular, mas a vida em coletividade requer certos códigos de conduta e costumes gerais para todos. Isso é evidente na comunidade escolar, que recebe estudantes com diversas complexidades familiares, e os professores e equipes diretivas precisam participar desse processo”, concluiu o coronel.

Fonte: Portal Arauto