CISMAS l Quem dera…

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         Estamos vivendo um bom momento para refletir sobre aquilo que nós queremos para a nossa sobrevivência neste país.

         Como sociedade organizada e, vivendo numa pretensa e jovem democracia ainda, é normal que algumas turbulências aconteçam, tal qual os aviões que, por vezes, são acometidos de alguns movimentos involuntários e, deixam aflitos os seus passageiros.

         Quando estamos há apenas 11 dias do primeiro turno das eleições, algumas meditações são necessárias, porque prudência e sensatez devem ser ingredientes substanciais de cada voto dos brasileiros.

         Paira no ar uma névoa.

         Sem falar na verborragia bélica nas redes sociais, com muitas das vezes levando a desfechos totalmente descabidos, em plena época em que pensamos sobre as probabilidades de habitarmos Marte, quando a Terra já começa a apresentar certa fadiga de nós mesmos e, também por nossas (ir)responsabilidades.

         O assunto talvez possa ser enfadonho, reconheço, mas a imprensa enquanto integrante do terceiro setor desta sociedade dita organizada, tem o dever como fiel escudeira da verdade e da imparcialidade, trazer à tona a impressão quando tenta desvendar o que há nesta névoa.

         Traduzir a ansiedade que paira no ar, antes de mais nada, é um ofício simples e ao mesmo tempo complexo: simples porque está no rosto de cada brasileiro e complexo pela democratização das opiniões em todas as plataformas de opiniões.

         O que de menos se quer causar são polêmicas radicais e que não levam a lugar nenhum…bem ao contrário, nossa missão é produzir um diálogo consistente sempre em busca do bem e do melhor para este nosso Brasil.

         E o que podemos depreender desta bruma que, de nada tem de leve e nem da paixão que vem de dentro, é a ânsia de um povo em busca de lideranças que estejam longe da corrupção e de seus superegos, longe das lideranças sem ética e imorais, que a política tupiniquim não para de produzir, infelizmente.

         Busca-se gestores que entendam do riscado, que tenham visão de negócios sustentáveis, gestores públicos que não convivam pacificamente com o déficit público e nem o aumentem, que saibam gerir a máquina administrativa para o povo e nunca para o seu bolso e de seus comparsas.

         O que está lá inserido na nuvem é a vontade de que tenhamos gestores que arrecadem mais do que gastam, que não gerem desconfiança nos investidores desde a poupança até a intrínseca Bolsa de Valores.

         Que realmente trabalhem para erradicar a fome neste país, que se empenhem na saúde pública, na segurança, saneamento básico, que honestamente pensem neste sofrido povo.

         Estamos falando em todas as instâncias, porque os estados com seus governadores, deputados estaduais e federais, mais os senadores estão também incluídos neste processo.

         Que eles cuidem em defender a liberdade individual, o livre mercado como fonte de criação de rendas, que gerem oportunidades para todas as camadas sociais e, queiram muito mais o bem deste país do que a si próprios.

         Que tenham a devida coragem de pôr a mão nos vespeiros sim, como as urgentes e necessárias reformas políticas, tributárias, do código civil e penal e, mais ainda de um judiciário que foge hoje, totalmente, de suas atribuições, passando a ser partidário.

         Voltemos ao início: prudência e sensatez são elementos substanciais em cada um dos nossos votos.

         Pensem nisso, enquanto eu lhes desejo um profícuo e saudável fim de semana.