A comunidade encruzilhadense recebeu, estarrecida, a notícia da ação policial frente a ameaça de ataque a uma escola. Transmito aqui o que li nos jornais: quatro adolescentes, sendo um deles maior de idade, estavam prestes a atacar esta escola, objetivando causar mal físico a três professoras e uma colega.
A notícia fere por tratar-se de juventude, e escola. Nem é bom pensar no que poderia ter acontecido, e ainda bem que a policia agiu a tempo.
Todavia, destaco dois participantes dessa história triste. A diretora da escola e o menor de idade que contou para ela o que estava acontecendo. Imagino a extrema dificuldade que esse jovem encontrou para se manifestar. Adolescente fala pouco, mas, mesmo assim, uma voz interna apontava para o grave erro que seria cometido. Deve ter sido, também, duríssimo para a diretora da escola ouvir, e denunciar aos policiais.
Foi duro, mas aconteceu. E graças a essas atitudes, somadas ao trabalho policial, o pior foi evitado.
Vivemos tempos muito estranhos. Violentos. Muita facilidade de comunicação virtual, e pouquíssima comunicação real. É preciso ouvir, prestar atenção, mostrar um caminho. Criar oportunidades. É a única forma de proteger nossa juventude.
