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MAIS COMPRIDA QUE ESPERANÇA DE …

…necessitado.

        Eu medi, 78 cm, ou seja, 22 cm para 1 m.

        Ninguém me contou e muito menos ouvi por aí, eu medi.

        Uma coisa de doido.

        Confesso a vocês que ainda li tudo, de cabo a rabo…quem tem receio…

        Aliás, quem lê, com toda a certeza nem começa…a tomar.

        Seria bem próprio fazer uma correlação do que estamos nos referindo e entre o fim de ano, uma vez que existe aquele velho ditado…que nem esperança de necessitado.

        É inegável que ao cabo de todos os anos, ou seja, quando os dias derradeiros dos 365 já vividos chegam ao fim, cada pessoa, mesmo que em seu íntimo, renova todos os seus propósitos para o futuro vindouro.

        A palavra mais certa é: esperança.

        E esperança está correlacionada com expectativas.

        Nada mais é do que apostar em probabilidades, do que sonhos desejados, e, em tudo isso, colocar a sua fé para que tudo almejado se torne realidade.

        Nada é impossível nesta vida.

        Ter esperanças…faz parte e devemos sempre almejar.

        Não é dessa maneira, que tudo acontece nos finais de ano?

        Sendo assim, já aproveito a oportunidade e desejo a todos vocês um feliz e próspero Ano Novo.

        Mas, o que eu iniciei conversando com vocês tratava-se de outro assunto.

        Bastou “surfar” no velho ditado e já caí, literalmente, no papo de final de ano, todavia e afinal de contas, são os dias que estamos vivendo, não é mesmo?

        Como dizem por aí: “cada um com os seus pertences”.

        Do que estamos querendo trazer para vocês é sobre as bulas dos remédios que existem e, que, realmente se formos analisar, normalmente, são mais compridas do que esperança de necessitado.

        Digo isso para vocês, e novamente como acima já disse, de que ninguém me contou e muito menos eu ouvi por aí.

        Na real, eu mesmo a medi.

        Inacreditável.

        Mais ainda é dizer, justamente porque volta e meia eu tenho o costume de ler toda ela, que: quem a lê, de cabo a rabo, com toda a certeza não toma o remédio indicado.

        São tantas contraindicações, interações medicamentosas, prováveis sequelas, que a gente se amedronta, se assusta e, se acovarda pelo medo de tomar justamente o remédio de que o médico receitou para solucionar o seu problema.

        Se isso é de propósito, então está no caminho certo.

        Mas, também não é por aí que eu quero falar.

        O que justamente eu quero dizer, falar e comentar com vocês é o tamanho que elas, as bulas, se apresentam para nós.

        Vamos lá, numa boa: quantos de vocês leem uma bula de remédio? De cabo a rabo?

        Sim, é um continente, um oceano, uma viagem lunar, uma volta ao mundo o tamanho de uma bula como se nos apresenta.

        Chega a ser até muito engraçado e aí está o “note” de tudo isso de que estamos conversando com vocês.

        O tamanho das bulas de remédios.

        São incomensuráveis.

        Voltemos…se o propósito é de amedrontar, estão no caminho certo, todavia, se o propósito é também o paciente não ler as bulas de remédio, também estão na intenção certa, no alvo, na finalidade certa.

        Bula de remédio é mais comprida do que esperança de necessitado.

        Mais uma vez…Feliz Ano Novo a todos.