Os bancos lá da praça

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Cismas l Coluna de Opinião 

Não é por nada não, mas, se o compositor Carlos Eduardo Corte Imperial morasse na nossa querida Encruzilhada do Sul, nos dias de hoje, com toda a certeza a letra desta bela e famosa música dele, cantada por Ronnie Von, seria um tanto quanto modificada.

“Hoje eu acordei com saudades de você
Beijei aquela foto que você me ofertou
Sentei naquele banco dá pracinha, só porque
Foi lá que começou o nosso amor”.

Num primeiro momento, vamos falar da nossa linda Praça Dr. Ozy Teixeira.

Exatamente aí nesta nossa bonita praça, certamente Carlos Imperial não se sentaria em seus bancos, principalmente porque, além de, infelizmente terem sido trocados, hoje estão em péssimo estado.

Por que infelizmente trocados?

Vocês hão de se lembrar que os antigos bancos eram muito mais bonitos, mais confortáveis, quase que anatômicos e, com toda a certeza convidavam às pessoas para se sentarem…para um bom bate-papo, para esperar, para deixar o tempo passar, ou, tomar um apetitoso chimarrão enquanto as crianças brincavam às suas voltas…diferentemente dos bancos de hoje.

E, diga-se de passagem, a troca daqueles bancos para estes que agora aí estão, pode-se dizer, todavia entendam que aqui é uma crítica construtiva, pois então, foi de um péssimo gosto.

Além do que totalmente desconfortáveis, visto que nem encosto os bancos, ao entorno da praça, possuem…e nem vamos falar em anatomia…

“A mesma praça, o mesmo banco
As mesmas flores, o mesmo jardim
Tudo é igual, mas estou triste
Porque não tenho você perto de mim”

Sim, há quem ainda conteste que nem a praça é mais a mesma, outros gostaram das mudanças que aconteceram, todavia os bancos não são, infelizmente, mais os mesmos, inclusive estão em péssimo estado, donde em muitos destes bancos, para o vivente se sentar, tem que fazer um verdadeiro malabarismo, ou melhor, equilibrismo, pois é só olharem nas fotos desta crônica.

“A gente vai crescendo, vai crescendo e o tempo passa
E nunca esquece a felicidade que encontrou
Sempre eu vou lembrar do nosso banco lá dá praça
Foi lá que começou o nosso amor.”

É uma grande verdade… “a gente vai crescendo, vai crescendo e o tempo passa” … o futuro sempre está logo ali e as coisas acontecem, modernizam-se, o progresso exige…contudo, é preciso também ter olhos para ver que nem tudo é perfeito…
Hoje, é bastante lógico que as pessoas “sempre vão lembrar daqueles bancos lá da praça”, mas, aqueles de antigamente, confortáveis, elegantes, anatômicos…e que, verdade seja dita, foi onde começou muito amores…

A mesma praça, o mesmo banco,
As mesmas flores, o mesmo jardim…

Nada mais é igual…